Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Falo e escuto, ou falo e não escuto?

Por Renilson Silva Pinto

Conversar é uma necessidade que todos têm. A conversa propicia uma boa compreensão daquilo que ouvimos.
 O mundo moderno exige de nós o máximo possível de atenção. São pessoas que precisam acordar cedo para trabalhar, levar os filhos na escola, pagar contas mensais, fazer compras em supermecado. Problemas!? As pessoas acostumara-se a conviver com eles. Quem não tem problemas por menores que sejam? Quem não fica estressado quando passa muito tempo numa fila, ou quando fica muito preso  num congestionamento quilométrico? Ao invés de estarmos gastando nossas energias com brigas banais em trânsito, vamos sentar e "jogar" conversa fora, falar sobre o que acha da vida, do país, do sistema político. Não vamos deixar que a ignorância tome conta de nós. Falar e ouvir são essenciais para o bom desenvolvimento e a formação de um povo, pois um está ligado ao outro. Se falamos, ouviremos nós mesmo, claro que o próximo também.

Os filhos não escutam os conselhos de seus pais. A conversa no meio familiar está extinta, ainda mais agora com o acesso à internet. Conversas sobre sexo, drogas e violência é comum: sexo se  um dia foi tabu, já não é mais, violência, já estamos acostumados e drogas usa quem quer e quem tem consciência.

O diálogo proporciona sensação de liberdade, de desabafo. Se passamos por um problema do qual tira o nosso sossêgo como saúde, uma crise financeira ou na vida pessoal, ou se não gostamos de um ato cometido por um próximo ou se acha errado o que acontece no país o melhor seria uma boa conversa. Com tantos problemas a sociedade deixou pra trás aquele sofrimento psicológico de ocultar-se, de não expor seus pensamentos, suas ideias e seus palpites.

Falamos... Falamos e não pensamos se quem está ouvindo não passa pela mesma situação que nós ou pior, se ela não quer falar também. Aí vem aquelas perguntas que não surgem em nossa consciência, naquele momento: Será que estou ouvindo o meu próximo? Será que ele está me escutando? Não damos o mínimo nem o máximo para os outros. Estamos sendo hipócritas demais, deixando com que omitam suas opiniões e não dando a chance deste se manifestar.

Alguém precisa falar. Alguém precisa escutar. Ás vezes temos que nos calar e só ouvir. Temos que saber escutar, para que assim, sejamos compreendido. Vamos imaginar o desespero de um surdo-mudo, que não pode expressar seus sentimentos e emoções por palavras, apenas por gestos, não saberemos certamente o seu modo de pensar, sua opinião sobre determinado assunto ou alguém, merecem toda a nossa atenção, mesmo que seja difícil para entendê-las.

Hoje em dia, não dar para ficar calado, só escutando. Na atualidade, novos problemas psicológicos tomaram conta das pessoas, a exemplo do "stress", que faz com que as pessoas percam a cabeça e ajam com ignorância. Há ainda quem recorra a profissional capaz de ouví-las, compreendê-las. Submetem-se a múltiplas sessões de avaliação, ao entrar numa sala especial, onde lá, sentam-se numa poltrona confortável, chamada Divã. Neste momento esquecem-se do mundo lá fora, e relata para o Psicanalista, toda a sua vida. Será que esse desconhecido é capaz de opinar sobre o que acontece com seu cliente?
Falar e compreender faz parte do nosso relacionamento interacional. Escutar também.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dilma é aprovada por 71%, segundo Vox Populi/PT


Outros 29% desaprovam a gestão da presidenta, segundo levantamento feito pelo PT antes da crise nos Transportes


Pesquisa encomendada pelo PT junto ao Vox Populi mostra que 71% da população aprova o desempenhoda presidenta Dilma Rousseff. Segundo números divulgados pelo PT, 4% dos entrevistados consideram o governo Dilma ótimo, 30% classificam como bom e 37% como regular positivo.

Os outros 29% se dividem entre regular negativo, ruim e péssimo. O Vox Populi ouviu 2.200 eleitores em todo o Brasil na primeira quyizena de junho. Antes, portanto, da crise que levou à demissão do ex-ministroTransportes Alfredo Nascimento (PR). dos

O resultado da pesquisa foi apresentado na reunião da executiva nacional do PT, em um hotel no Rio de Janeiro. Segundo pessoas que participam da reunião, os números foram recebidos com otimismo.

O Vox Populi também ouviu os eleitores sobre a imagem do partido. Do total, 32% disseram ter simpatiapelo PT. O Número corresponde a quatro pontos a mais do que a última pesquisa, realizada em 2009. Todos os demais partidos somaram 24%.

Além disso, 15% dos entrevistados disseram que o PT é a legenda que tem os políticos mais honestos. Para as demais siglas os números variam entre 5% e 7%.

O PT foi considerado o maior parttido do país por 48% e 81% disseram considerar a sigla de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "forte ou muito forte".As informações são do Folha Online.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Para Serra, adversário em 2014 será Lula e não Dilma

José Serra (PSDB)
Ao esboçar seus planos para 2014, o tucano José Serra faz apostas que destoam da média das opiniões disponíveis. Para Serra, o antagonista do PSDB na próxima sucessão presidencial será Lula, não Dilma Rousseff. Decidido a disputar pela terceira vez, Serra desdenha também da tese segundo a qual Aécio Neves tornou-se a bola da vez do tucanato. Em privado, Serra acalenta a expectativa de que Aécio não se animará a medir forças com o PT se o oponente for Lula. Algo que não ocorre com ele. Entre quatro paredes, Serra declara que tudo o que deseja é um novo confronto eleitoral com Lula. Nos dois embates anteriores, levou a pior. Em 2002, perdeu para o próprio Lula. Em 2010, foi batido pela candidata de Lula, uma Dilma novata em urnas. Serra acredita que o PSDB não terá como desprezar os 43,7 milhões de votos que ele obteve no ano passado. Avalia que Dilma não será candidata à reeleição por duas razões: 1) Diz que, embora negue, Lula quer voltar. 2) Declara que a gestão Dilma resultará em fracasso. (Blog do Josias)

quinta-feira, 14 de julho de 2011

EDITORIAL: Por que é tão difícil Planejar Estrategicamente Municipalmente?


Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança.
Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais  decorrente no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
Já o ser “Estratégico” e “Pensar Estrategicamente” seria adotar uma postura empreendedora mediante o uso consciente e articulado da pro – atividade, do network político e social, bem como de uma capacitação integrada e continuada refletindo, diuturnamente, sobre os complexos dilemas do setor público.
Entretanto, para tudo isso acontecer necessita-se envolvimento e comprometimento com persistência, pois os “gargalos” não são facilmente transponíveis e exige muito espírito de equipe e de propósitos, sem esquecer da infaltável capacidade de governo (governabilidade).
A área de Planejamento envolve uma ou várias Mudanças de Contexto / Mudança de Estratégia, ou seja, sair de uma “situação atual” para uma “desejada” conquistada na dialética dos debates com ações práticas e responsáveis em sua operacionalidade.
Não basta sermos “bons administradores” são necessárias, além do mais, ações integradas e articuladas com diversos setores sociais para “credibilizar” democraticamente as conquistas coletivas.
Os “problemas e dilemas” advindos das inúmeras “demandas sociais” são por demais complexos no seu atendimento e a “maquina pública” é limitada em sua capacidade de suprir ou atender tamanha procura.
Daí, surge uma curiosa pergunta: por que há tanta vontade assim de se pleitear por inúmeros candidatos ao cargo de Prefeito se na verdade, trata-se de um “grande abacaxi” a ser descascado todo santo dia na busca imprecisa de atender o clamor popular? É como se candidatar a uma baita úlcera gástrica.

Quando se aprofunda no conhecimento das reais limitações e da freqüente impotência administrativa percebemos os frágeis laços de “governança” em relação ao cumprimento do “Estado mínimo” preconizado pela Constituição Federal por mais recursos públicos disponíveis.
É no ínterim desta analise que surge o “asco” da política (diga-se, politicagem”), ou seja, os verdadeiros “balcões de negócios” donde se troca “direitos” (fisiologismo) por “favores” (clientelismo) numa ânsia incontrolável pela perpetualidade no poder.
Fato este bem notado, quando percebermos nos pleitos eleitorais o repetir das mesmas figuras políticas no país com uma taxa mínima de renovação dos parlamentares.
Portanto, minha gente, quando irá acabar isso não sabemos, mas como alívio e esperança a nós meros eleitores algumas iniciativas de ação popular estão sendo tomadas (Ficha Limpa, Transparência, Conscientização do Eleitor, etc.) no sentido de moralizar a forma como somos representados diante de tantas impunibilidades orquestradas nos porões dos bastidores do poder.
Enfim, é esperarmos para vê e, quem sabe, assistirmos esta transformação da cultura apolítica dos nossos politiqueiros de plantão e de fato fazer valer os engavetados “planejamentos estratégicos” sem os inomináveis “vícios do poder”. Amém. 
Por
Dr. Allan Marcio 
 
Portal Controle Social

sábado, 9 de julho de 2011

Psicóloga faz alerta sobre descontrole emocional no momento do vestibular

Com a chegada do vestibular da Universidade EstadualFeira de Santana (UEFS), que começa no domingoproblema preocupa pais, alunos e professores: o descontrole emocional na hora da prova. Essedescontrole é causado, principalmente, pela ansiedade e provoca dificuldades nas pessoas no momento de fazer a prova de vestibular. Ao todo, 10.473 candidatosdisputam 861 vagas em 23 cursos, sendo os maisconcorridos, Direito (46,67% candidatos por vaga), Odontologia (38%) e Engenharia Civil (34%). de (10), um

O alerta é da psicóloga Ana Luiza Karam. O problemaafeta pessoas de todas as idades e causa enormes prejuízos à vida.

Ela faz alguns esclarecimentos importantes sobre as consequências do descontrole emocional. Pesquisasindicam que, pessoas com problemas emocionais, tem 47% de chances a menos de ser aprovado em exames. A psicóloga diz que o estudante deve adotar algumas medidas no dia anterior a prova. “Dormircedo, se alimentar de forma correta, tentar se manter calmo, para não deixar a ansiedade dominá-lo”.

Ela observa que, na maioria dos casos, o problema passa despercebido. “Ansiosa, a pessoa geralmente ficatem sudorese, começa a tremer e se sente abalada. Quando a ansiedade oferece prejuízos à saúde, a pessoa deve buscar o apoio de um profissional da área de saúde mental”. nervosa,

Ana Luiza explica que “o fator emocional é muito importante, pois o nervosismo bloqueia a mente”. Assim, mesmo tendo estudado bastante, o estudante terá dificuldades de aplicá-lo na prova.

Fatores Sociais

Na opinião da psicóloga, o descontrole emocional vem se intensificando em todo o mundo devido a algunsfatores sociais. Ela cita como exemplo, o uso excessivo de bebidas alcoólicas, jogos eletrônicosque também causam ansiedade - não dormir corretamente durante à noite em período de oito a nove horas, entre outros.

O sono diurno não tem os mesmos resultados do sono noturno. "Quem deita antes das 22h, terá sono profundo quando chegar a meia-noite. Mesmo tendo dormido mais durante o dia, ela não consegue recuperar o sono chamado Rem", disse.

Mesmo atingindo todas as idades, os adolescentes são os que maisproblemas emocionais, principalmente pelo fato de dormirem muito tarde “amanhecendo o dia no computador, muitas vezes não dormindo durante a noite”. Mas, os adultos também são afetados “porque enfrentam dificuldades há anos e isso causa um acúmulo de problemas que podem se transformar em Síndrome do Pânico a depender da situação de cada um", conclui Ana Luiza. sofrem com As provas

Domingo serão aplicadas as provas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Redação. Segunda-feira (11), será a vez das provas de História, Geografia e Matemática. E no último dia, terça-feira, provas de Física, Química e Biologia. Os portões serão abertos às 7h15 e fechados às 7h50, dez minutos antes do horário previsto para início das provas. O cartão de convocação continua disponível no portal www.uefs.br.

Os candidatos também devem devem estar atentos às normas previstas em edital para evitar a eliminação, como não usar calculadoras, agendas eletrônicas, relógios digitais, anotações e aparelhos celulares ou similares.

Por que Amanda Gurgel não aceitou o prêmio do PNBE

 
 
Oi, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.
Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.
Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.Amanda.
Confira a carta em que Amanda diz nao ao prêmio:
Natal, 2 de julho de 2011
Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.
Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald's, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.
A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.
Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.
Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel/Foto: Domingão do Faustão.

Editorial: Rui, o PT e a terceira via

Assim como Leopoldo Passos (DEM) manobrou, em 2004, para Olaf Nunes perder a eleição para Rui Macedo (PMDB) - e, dessa forma, maquiavélico como sempre, continuar sendo o líder do grupo -, contrariando a vontade de ACM e de Paulo Souto, no atual momento o ex-prefeito Rui trabalha em favor da reeleição de Valdice Castro (DEM), ao articular sua própria candidatura, sem chance de vitória, para rachar os votos e impedir, assim, a terceira via, que seria o PT de Amauri Teixeira e companhia.
Parece absurdo? Não. Não é.
Os dois grupos políticos de Jacobina, o do DEM e o do PMDB, não têm projeto de governo, mas de poder.
Para Rui Macedo, a vitória do PT nas urnas, com seu apoio, iria significar entregar suas chances eleitorais futuras para Amauri Teixeira, e, personalista, não seria interessante para ele criar uma terceira via.
Saindo candidato a prefeito, com uma terceira derrota clara à frente, Rui Macedo estaria pulverizando os votos e, com isso, evitando a vitória petista e mantendo o poder municipal nas mãos de Leopoldo via Valdice.
Convidado paras as reuniões do grupo da oposição em Jacobina, Rui Macedo não compareceu a nenhuma delas, o que evidencia sua intenção de manter com Leopoldo o chamado Ba-Vi da política local, saindo o DEM, entrando o PMDB e vice-versa, ou seja, Rui Macedo e Leopoldo Passos continuariam a ser as únicas lideranças locais, já que Valdice é apenas um apêndice, um alter ego do cônjuge inelegível até 2012.
Como a eleição municipal será ainda no ano que vem, convém fazer uso de dois ingredientes muito próprios da política: cautela e canja de galinha, que, por sinal, não fazem mal a ninguém.
Mas que o roteiro desse filme já está sendo escrito não resta dúvida.
E, no ano que vem, no pós-eleição, é bem provável que o jacobinense ficará com essa impressão: "Eu já vi esse filme antes."
Por Corino Rodrigues de Alvarenga

sábado, 2 de julho de 2011

EXCLUSIVO:Rui Macedo confirma aliança com Amauri Teixeira para eleição municipal

Em conversa com o o ex-prefeito de Jacobina, Rui Macedo diz que vai concorrer a eleição para prefeito da cidade do ouro.
O blog Dia-a-Dia Notícias,esteve em Piritiba no último sábado para prestigiar o show da cantora Paula Fernandes,de sucesso nacional,que contou com a presença de mais de 50.000 pessoas da região.O que se pôde notar que aquela praça não comporta mais o número muito elevado de pessoas,muitos reclamavam que não dava nem se quer pra dançar.
Dentre os milhares de fãs da cantora estava um,o ex-prefeito de Jacobina Rui Macedo.Questionado se ainda tinha pretenção de disputar as eleições municipais,o mesmo respondeu,que sim,que não iria abandonar a vontade do povo,pois o que presencia é uma gestora que administra muito mal,e que é um governo que está fazendo política de perseguição,entretanto fazendo com o povo jacobinense sofra.Ainda falou da questão da Saúde municipal,que está um caos.Ele foi enfático em dizer que a prefeita Valdice Castro(DEM),não tem interesse em melhorar,pois seu esposo na verdade é quem manda.Que a administração está totalmente perdida,pois se governa pra poucos.Lembrou de suas ações na área de saúde,e que teve muito prestígio,pois quando saiu da prefeitura tudo estava funcionando e agora a prefeita alega estar com dívidas da gestão passada.Sobre o SAMU 192 ele afirmou que o munícipio tem condições de assumir,e que a prefeita alega não ter recursos, então  estes são usados em outras finalidades.
O blog Dia-a-Dia Notícias,foi mais além e perguntou se haveria a possibilidade de haver uma união entre Dr.Rui Macedo e o Deputado Federal Amauri Teixeira,e a resposta foi bastante afirmativa."o que tiver que ser feito para libertar o povo jacobinense desse governo,irá fazer".Disse ainda estar conversando sobre este assunto e que é provável que essa aliança venha acontecer.
Como se sabe,Dr.Rui Macedo na última eleição para deputado estadual obeteve na cidade de Jacobina,mais de 10.000 votos,e como prefeito nas eleições  municipais obteve cerca de 16.000 votos perdendo as eleições para a atual gestora Valdice Castro,por 245 votos.
Já o deputado federal Amuri Teixeira(PT) levou quase 10.000 votos só na cidade.Ganhou visibilidade,e caiu no gosto popular,sendo este aclamado e sondado pelo Partidos dos Trabalhadores para ser candidato a prefeito de Jacobina em 2012.Com tudo isso,surgiu a ideia do partido em esquecer as mágoas com Rui Macedo (PMDB),e convidá-lo para formar a chapa em 2012.O que muitos comentam é que se não haver uma união entre as oposições a prefeita irá ser reeleita.
Atenção oposicão,ouçam Rui Macedo,porque ele com certeza é a chave para decidir essa eleição.Caso contrário,continuará "tudo com antes no quartel de Abrantes"!

Reaja oposição,reaja!
Por Renilson Silva

Jacobina: pessoas carentes sofrem de madrugada na fila do exame

Frio da madrugada em Jacobina é ainda mais impiedoso com moradores mais carentes graças a uma saúde pública de má qualidade e desumana



 A saúde pública em Jacobina garante às pessoas carentes duas ofertas da casa: a humilhação e o fio da madrugada.
E o endereço é privilegiado: o Cerest, localizado no centro de Jacobina, num prédio alugado pela administração Valdice Castro (DEM) por cerca de R$ 10 mil mensais.
"Eu cheguei às 2h da madrugada para tentar conseguir a ficha para um exame", disse um homem com os braços cruzados devido ao intenso frio desta madrugada.
"Eu tive a informação que eles só liberam umas 20 ou 30 fichas e, se a gente não chegar de madrugada, não consegue marcar exame", afirmou uma mulher que disse ter chegado ali por volta das 3h30.
"O frio está demais, mas fazer o quê? Eles é que mandam e a gente tem que obedecer", disse outra mulher.
A então candidata Valdice, em seu plano de governo, prometeu transformar Jacobina em Polo Regional de Medicina.
Pelo jeito a promessa feita para angariar votos continua guardada dentro de alguma gaveta e Valdice Castro conseguiu piorar e muito a saúde pública que viveu dias melhores na gestão do ex-prefeito Rui Macedo (PMDB), ainda que tenha sido no ano eleitoral de 2008.
Em tempo: a prefeita de Jacobina é assistente social. 
Corino Urgente
 

Pela união das oposições em Coité – Assis da Caixa


O PT quer dialogar muito. Dialogar sem preconceito e sem imposições.

As próximas eleições municipais em Coité trarão um desafio vital para as oposições – superar as divergências e unir-se para vencer a disputa e governar o município.
O PT é o principal partido de oposição em Coité. Foi o mais bem votado para todos os cargos nas eleições 2010. É um partido forte, sua militância é incomparável e compromete-se a trabalhar incansavelmente pela unidade dos partidos e das lideranças da oposição em Coité.
O PT quer dialogar muito. Dialogar sem preconceito e sem imposições. Dialogar sempre. Estender a mão e abrir os braços inclusive para aqueles eleitores e até líderes que historicamente votaram na situação, mas se cansaram das promessas e injustiças praticadas por nossos adversários.
A administração pública de Conceição do Coité precisa estar à altura do povo coiteense, que é honesto e empreendedor. Todos nós da oposição concordamos que órgãos públicos como o CAIC, a Escola Agrícola e a UNEB, por exemplo, precisam ser mais bem utilizados. Que a prefeitura precisa recuperar sua capacidade de investimento e não ficar apenas e tão somente inaugurando obras realizadas pelo governo federal ou estadual. Que os servidores públicos municipais sejam mais valorizados e respeitados.
Há muito que se fazer por nossas gestantes, nossas crianças, nossos jovens e nossos irmãos da terceira idade. Muito mais podemos realizar por nossos trabalhadores e empresários, pela saúde, educação e meio ambiente. Nosso futuro governo deve administrar, e não apenas acomodar interesses individuais e grupais, como se faz hoje.
Não é o momento de se falar em nomes de candidatos a prefeito ou vice-prefeito, mas sim de um projeto comum das oposições, de um plano de governo que agregue diferentes pontos de vista e tenha como foco o povo coiteense, a quem devemos dedicar o melhor de cada um de nós.
Só assim conquistaremos a confiança do eleitor e despertaremos a esperança nas pessoas. Não há melhor caminho para a vitória.


Por: Assis/ Presidente do PT

sábado, 18 de junho de 2011

‘Querem achincalhar o PT’,diz Lula

Lula diz estar de
Lula diz estar de 'saco cheio' por 'achincalharem' PT


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva partiu em defesa do prefeito de Campinas, Doutor Hélio (PDT), durante evento em Sumaré (SP), na manhã deste sábado (18). O Ministério Público da cidade acusa a mulher do gestor, Rosely Nassim, e o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), de fraude e desvios de verbas municipais. "Não vamos esquecer: em 1989, tentaram colocar uma camisa do PT num dos sequestradores do Abílio Diniz. Não vamos esquecer: o vice de Campinas estava de férias com a mulher quando estamparam cartazes de procurado no aeroporto", argumentou. Conforme Lula, as denúncias são fomentadas por políticos opositores. "Os adversários não brincam em serviço. Toda vez que o PT se fortalece, eles saem achincalhando o partido. Estou de saco cheio de ver companheiros serem acusados, terem a família destruída, e depois não ter prova", desabafou. 
Informações da Folha.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Opinião:Exijo meu direito à saúde

Administradores públicos brasileiros, entreguem o nosso direito à saúde ou se sujeitem ao banco dos réus.

A Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 6º, prevê dentre os direitos sociais o direito à saúde, a proteção à maternidade e à infância, além da assistência aos desamparados.
Já o artigo 23 do mesmo Texto Magno estabelece como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios o cuidado com a saúde e a assistência pública.
Mais interessante ainda é o que dispõe o art. 196 da nossa Carta Maior: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Esses textos estão em vigor desde o dia 5 de outubro de 1988, ou seja, há mais de vinte anos, tempo mais do que suficiente para poderem influenciar as políticas públicas em todos os seus níveis, afinal de contas, não encontro nada mais prioritário do que a saúde em termos de gestão governamental.
Não podemos conceber educação para pessoas doentes ou infra-estrutura para quem não pode se levantar do leito da dor.
Ocorre que estão nos impedindo de gozar esse direito à saúde, ao não oferecerem aos cidadãos estrutura clínica e hospitalar como contrapartida a tudo o que pagamos aos governos por meio dos impostos.
A carga tributária brasileira está entre as mais pesadas do mundo.
Pagamos impostos exorbitantes em todas as atividades desenvolvidas e produtos criados e vendidos por aqui.
Levantamento feito pela organização não governamental Contas Abertas indica que o Ministério da Saúde terá para 2011 um orçamento de cerca de R$ 77 bilhões, o maior valor já registrado desde 1995, cuja verba era de R$ 91,6 bilhões. Essa informação financeira nos conduziria ao raciocínio de que o sistema de saúde no Brasil estaria cada vez melhor, o que não condiz com a realidade.
Todos sabemos que a saúde pública no Brasil está completamente falida.
Os hospitais que ainda não fecharam, encontram-se em verdadeiro caos, sem a mínima condição de atendimento aos pacientes.
Em Conceição do Coité, o Hospital Almir Passos foi fechado pela DIRES, por deficiências de natureza sanitária, higiênica, estrutural, funcional e tudo mais que você possa acrescentar.
Mas isso não significa que o outro hospital remanescente, o Regional, esteja em condição dignas de atendimento à comunidade.
Se alguém precisar de atendimento complexo, certamente morrerá enquanto for transportado em uma ambulância a caminho de Feira de Santana ou Salvador.
Mas a situação de Conceição do Coité não é diferente das demais cidades baianas ou brasileiras.
Não há vagas disponíveis nas Unidades de Terapia Intensiva em qualquer unidade hospitalar da Bahia, o que se repete nos demais estados.
Enquanto isso, os políticos discutem de quem é a culpa.
Carros de som com discursos inflamados se engalfinham pelas ruas de Coité: uns dizendo que a culpa é do prefeito e outros correndo a apresentar desculpas esfarrapadas.
Mas a realidade é que as pessoas estão cansadas de tanta demagogia, de tantas palavras ociosas.
A verdade é que os recursos obtidos por meio dos nossos impostos não se traduzem em serviços públicos de qualidade.
Não nos interessa de quem é a culpa, se do governo municipal, estadual ou federal, tenho a certeza de que todos têm a sua parcela de responsabilidade, ou de irresponsabilidade, como queiram.
Também não quero ser mais um a elaborar um discurso vazio, em que as palavras não sejam eficientes para gerar transformação.
Então, proponho o seguinte:
  1. Deixemos de falar muito, e passemos a agir, ou reagir a toda essa bandalheira com aquilo que temos em nossas mãos: o direito de cobrar, dentro da legalidade, o que nos é devido;
  2. Se o sistema normativo nos dá o direito à saúde, vamos ao Judiciário cobrar tal direito, com ações de obrigação de fazer, cumulada com indenização no caso do não cumprimento;
  3. Coloquemos todos eles no pólo passivo das ações: município, estado e união, todos eles são responsáveis pelo nosso sofrimento;
  4. Cobremos indenização por danos morais, já que, por culpa omissiva, o poder público nos está impingindo profunda dor, com a perda de parentes por falta de atendimento hospitalar; por ter que suportar a humilhação de não haver médicos nas unidades de saúde quando chega a hora do parto, ou quando somos acometidos por enfermidades diversas; por ter que esperar na fila, para em seguida ser colocado em uma maca nos corredores dos hospitais e receber um atendimento  de péssima qualidade, com má vontade dos profissionais que são mal remunerados e descarregam sua revolta nos pacientes.

Administradores públicos brasileiros, entreguem o nosso direito à saúde ou se sujeitem ao banco dos réus. É o que sugiro como solução mais eficiente para resolver a questão.

Carlos Cléber Couto
Advogado
e-mail: drclebercouto@hotmail.com

domingo, 12 de junho de 2011

Saúde Pública de Jacobina... “A Espera de um Milagre”...

Que a saúde pública tá num “coma” crônico, isto a 
própria comunidade vem testemunhando, mas como
a atual gestão(etitulada de governo da 
transformação) haveria de desenvolver estratégias 
para, pelo ao menos, recompô-la a um estado de 
“ambulatório”?

(fica no ar esta pergunta,para mais tarde,este bloguista lhe dar a resposta.Dê a sua opinião em comentários)

Em carta, Dilma tece elogios e atribui fim da inflação a FHC


"Dilma ‘não é responsável’ pela crise política", diz FHC




Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Na noite passada, véspera de seu aniversário de 80 anos, FHC recepcionou cerca de 500 convidados num jantar na Sala São Paulo, centro da capital paulista. Em entrevista, foi inquirido sobre a crise que levou à demissão de Antonio Palocci e à substituição do coordenador politico Luiz Sérgio por Ideli Salvatti. “Era melhor não ter perdido [os dois ministros], mas a presidente não é responsável por isso. Acontece”, disse FHC. Instado a julgar a gestão Dilma, respondeu: “É cedo”. Evocou sua própria experiência: “Como fui presidente, eu sei disso: a gente tem que esperar que as coisas aconteçam. Eu ficava muito irritado quando julgavam as minhas intenções”. Mais um pouco e o PT convida FHC a trocar de legenda.

Proximidade com Lula mantém aprovação de Dilma, revela Datafolha

Dilma e Lula
De acordo com o levantamento do Datafolha, 49% dos entrevistados consideram a gestão Dilma como ótima ou boa. Na última pesquisa, em março, eram 47%. Isso significa que a crise que levou à demissão do ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) na terça-feira passada e o surto inflacionário no país não impactaram de forma negativa a aprovação de seu governo. Em relação à economia, a maioria no país (51%) diz acreditar que a inflação vai continuar subindo. Em março, 41% acreditavam nisso. Entre os brasileiros que ganham até cinco salários mínimos (R$ 2.725) a percepção de piora nas expectativas de inflação é duas vezes maior do que entre os que recebem acima disso. O Datafolha também mostra que 64% dos entrevistados querem que o ex-presidente Lula participe das decisões de Dilma. Essa confiança no ex-presidente também reflete na aprovação de Dilma, segundo Paulino. A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de junho com 2.188 pessoas em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. (Folha)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Opinião: CPI do São João



Dominguinhos, sucessor do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, não vai participar da programação do São João 2011 de Pernambuco.
Ficou de fora, não foi convidado, não vai tocar nem aparecer.
Para quem não entende de tradições juninas, Dominguinhos fora do São João é o mesmo que o Papai Noel não dar o ar da graça no Natal ou a Mangueira não participar do carnaval do Rio.
- Calma, disseram os prefeitos das cidades pernambucanas, vai ter Banda Calypso, Garota Safada e Fábio Júnior. Pra quê esse estresse?
- Oi?
Bom, então já que queimaram a tradição na fogueira, proponho mudar também o nome da festa. Pode ser festa de São Chimbinha, ou quem sabe festa do Santo Protetor dos Patrocínios.
De São João é que não é. Pelo menos não mais em Pernambuco, berço do forró pé de serra, do xote, xaxado e baião. O coitado do Gonzagão deve estar se revirando no túmulo e pensando: “Eu perguntei a Deus do céu, ai, por que tamanha judiação”.
Do jeito que está, vamos dançar fandango no carnaval e, no lugar de milho, vamos assar acarajé na fogueira de São João.
Se for verdade que quando um povo quer dominar o outro, impõe sua cultura, somos oficialmente um povo dominado. Por todos os outros, inclusive.
As quadrilhas já há muito perderam suas características. Agora são estilizadas, ensaiadas, comercializadas. Ok, a gente foi deixando passar, afinal, aumenta o ibope, os comerciais, os patrocínios.
Mas tirar a música do São João do próprio São João é demais da conta. Assim, a Asa Branca tem toda razão de bater asas do Sertão!
Por esses dias, a prefeitura de Caruaru tentou se redimir com Dominguinhos e convidou o cantor para o São João de 2012.
- Não tá muito cedo, não?, perguntou o cidadão humildemente.
- É que não pode deixar de ter Chiclete com Banana!
Eu, se me perguntarem, sou de antigamente, vintage (na linguagem da moda). Gosto das coisas como manda a tradição. Podem me chamar de antiquada.
É muito pedir que o São João seja, sei lá....São João?
Téta Barbosa é jornalista, publicitária, mora no Recife.




OPINIÃO: A lei e os casais corruptos

O Brasil é realmente o paraíso dos corruptos. E sempre com as bênçãos das leis vigentes feitas por políticos, no Congresso Nacional, com sua duvidosa honra.
É um menosprezo total à inteligência das pessoas a legislação brasileira beneficiar políticos corruptos que ficam inelegíveis e ainda contam com a brecha para botar em seus lugares as digníssimas esposas e/ou maridos, cônjuges que se locupletam de verbas públicas com total reciprocidade e comprometimento, afinal o produto do roubo beneficia a ambos e vai parar no mesmo endereço.
O País está cheio de casos assim e há precedentes das mais criativas formas e cores, mas sempre com roteiro parecido: o marido rouba, rouba e rouba os cofres públicos, é descoberto, é julgado, é condenado e fica inelegível.
Acabou? Não. Pouco tempo depois a mulher do corrupto ou o marido da ladra entra em seu lugar e continua roubando do mesmo jeito, fazendo campanha eleitoral, inclusive, com o dinheiro público roubado de forma despudorada e inaceitável, rindo até da cara dos chamados 'otários', isto é, os honestos que ralam para ganhar a vida com suor e lágrimas.
Lugar de ladrão é a cadeia e não pode haver perdão para corrupto que rouba o dinheiro da merenda escolar, que mete a mão no dinheiro dos frangos, que surrupia a grana da saúde, que transforma a verba dos hospitais em fazendas e propriedades particulares, que usa o erário para comprar cabos eleitorais e votos, que promove licitações e concorrências fraudulentas, que usa a tal inexigibilidade para burlar a transparência na compras e aquisições de serviços para o erário que vira o apêndice de negócios particulares.
O brasileiro não aguenta mais pagar tantos impostos para sustentar esses políticos perniciosos que metem a mão no dinheiro do povo e ainda têm a cara de pau de botar  a mulher - ou o marido - para manter sua vidinha pública de crimes, falcatruas, conchavos e malversações variadas com desfaçatez e desídia.
Quando um político ladrão põe a esposa em seu lugar, não é porque não encontrou ninguém confiável em seu grupo político ou partido, e sim porque pretende continuar roubando o dinheiro público, porque não sabe trabalhar honestamente na iniciativa privada, porque ser ladrão é muito rentável - nem que para isso fique com o nome sujo, a reputação manchada, o currículo jogado no lixo.
Cabe, portanto, ao eleitorado, com seu voto na urna, dar um basta nessa situação vexatória e repugnante que nos envergonha com brasileiros.
Por:Corino Rodrigues de Alvarenga

sábado, 28 de maio de 2011

Exclusivo: O deputado Amauri Teixeira é um possível candidato a prefeito de Jacobina


Depois das últimas eleições presidenciais,para deputados,governadores e senadores,surgiu espontaneamente a vontade do povo jacobinense em se libertar do coronelismo que toma a Cidade do Ouro,desde "os primórdios da história".Com a eleição de Amauri Teixeira para deputado federal,com mais de 10 mil votos só em Jacobina,obtendo mais de 60 mil em toda Bahia,o povo alimentou esse espírito de mudança pois,cansados da mesmice de sempre,e de sofrer perseguição,como é denunciado por funcionários,empresários,políticos e sociedade civil,que discorda do atual governo da prefeita Valdice Castro do DEM.
É do conhecimento geral que o PT,desde a eleição do ex-presidente Lula em 2002,que saiu com 87% de aprovação pessoal,e de seu governo 83%,mudou a forma de fazer política no Brasil.Sonhando com a continuidade,deste governo deixou a presidente Dilma Rousseff,como sucessora.O fato é que,em Jacobina,a população está sentido vontade de mudar.É notável o comentário na cidade que o próximo prefeito será Amauri Teixeira,que é do PT,jacobinense e que tem uma reputação inquestionável.Nos becos,nas ruas,nos bares,nas empresas,na zona rural,e até mesmo na capital Salvador,e pasmen,no Congresso Nacional,sabe-se que Amauri Teixeira,é preferível que seja o prefeito da Cidade do Ouro,ou melhor da cidade do "coronelismo"que está impregnado nesta cidadela."Amauri vem pra libertar",diz alguns.Os eleitores sem sombra de dúvida cansou de viver na "chibata",afinal,a escravidão acabou,logo em seguida o coronelismo.Mas pra mudar,cabe cada cidadão ter consciência do que quer,para suas vidas,dos seus filhos,da sua família.O voto tem poder,e também consequências.Não se vende.Se conquista.2012 está chegando e com ele,o período eleitoral.É preciso começar a pensar o que você cidadão realmente quer.Amauri Teixeira quer sim,governar pra vocês,basta saber se vocês realmente quer ser governado por ele.Quer conquistar a tão sonhada mudança.Fica a pergunta no ar:Será que o deputado vai sair de Brasília para vir para cá?Isso é possível.Mas para isso acontecer,é preciso que todos se unam,para conquistar esse "legado",inclusive a oposição insatisfeita,ou melhor os partidos,que não são coniventes com a forma de administrar da atual gestora,que não comungam com esse "governo da transformação",tem que se unir,para que a prefeita não consiga a tão provável reeleição.A união é a melhor solução para que se chegue lá.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Corrupção no Brasil…Tem Solução???

Em entrevista ao UNODC, Hage defendeu a aprovação de reformas estruturais bem como maior agilidade no rito processual como formas de combater a corrupção no país.
"Os corruptos, ou 'criminosos de colarinho branco' - como chamamos no Brasil - só passarão a ser presos após uma ampla reforma das leis processuais brasileiras, além do entendimento jurisprudencial do STF", afirma Hage.
Qual o balanço que o senhor faz da sua gestão durante o Governo Lula?
O balanço é extremamente positivo. Este governo atuou em todas as frentes na prevenção e no combate à corrupção, utilizando todo o cardápio recomendado pelos organismos internacionais e suas convenções que tratam do assunto. Para citar alguns exemplos, pois não é possível esgotar, nesse espaço, todas as iniciativas tomadas, criamos o Portal da Transparência, um dos mais completos do mundo em seu gênero, premiado muitas vezes, inclusive pela ONU, e copiado por vários países; criamos o programa Olho Vivo no Dinheiro Público, que vem fomentando o controle social sobre as contas públicas; expulsamos do serviço público, até dezembro de 2010, quase três mil servidores, a maioria deles por prática de atos ligados à corrupção; propusemos ao Congresso Nacional algumas medidas de suma importância para o aprimoramento do marco legal nessa área.
Os órgãos encarregados de fiscalização, investigação e controle sobre a aplicação de recursos públicos têm atuado de forma articulada, sobretudo a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal e o Ministério Público, com operações conjuntas no desbaratamento de antigos esquemas organizados para desviar recursos públicos em todo o país.
E agora, no Governo Dilma? Quais são as prioridades da CGU nesse momento?
A presidenta Dilma, que sempre acompanhou o trabalho da CGU, já nos disse que sua intenção é não apenas dar seguimento ao que vem sendo feito, mas aprofundar ainda mais a luta contra a corrupção e tomar novas iniciativas.
Em seu discurso de posse, ela afirmou textualmente que "a corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia".
Na primeira reunião ministerial disse que, para ela, eficiência e conduta ética são faces da mesma moeda, ou seja, não há gestão realmente eficiente se não for rigorosa no campo ético.
O que o Governo Federal tem em mente para avançar na gestão de Estados e Municípios?
Essa é uma questão mais delicada, pois, no Brasil, a autonomia administrativa de Estados e Municípios, expressa na Constituição Federal, impede que a União fiscalize a aplicação de recursos próprios desses entes federativos.
Com o Programa de Fiscalização por Sorteios, criado pela CGU em 2003, temos aprofundado a fiscalização sobre a aplicação de recursos federais repassados a Estados e Municípios.
Criamos o programa Fortalecimento da Gestão Municipal, com o qual já levamos capacitação a mais de mil pequenos e médios municípios, onde os problemas encontrados nas fiscalizações da CGU não configuram desvios dolosos, mas despreparo administrativo.
Temos, ainda, apoiado tecnicamente Estados e Municípios na implantação de seus respectivos portais de transparência. E pretendemos avançar muito mais nossa interação com esses entes, pois não interessa que apenas o Governo Federal avance na prevenção e combate às práticas corruptas.
A Controladoria Geral da União criou o cadastro das empresas inadimplentes. Qual tem sido o resultado desse cadastro?
O Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis) foi criado em dezembro de 2009 e, com pouco mais de um ano, já conta hoje com quase quatro mil empresas punidas após serem pilhadas na prática de irregularidades em suas relações com o poder público.
A criação do Ceis decorre do entendimento de que a corrupção quase sempre tem dois lados - o corruptor e o corrompido-, e não bastava punir apenas o servidor público - o corrompido-, mas é preciso punir também a empresa corruptora.
A idéia do cadastro é reunir, em um único local de consulta, empresas punidas por diferentes órgãos das administrações federal, estadual e municipal, bem como dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de forma a evitar que, por desconhecimento, os órgãos públicos continuem a contratar empresas declaradas inidôneas por outro órgão.
O cadastro, que já exibe as relações de empresas punidas por inúmeros órgãos federais e também de muitos Estados e Municípios, vem atendendo essa finalidade e vai ampliar ainda mais sua utilidade na medidas em que outros Estados e Municípios aderirem, enviando suas relações de empresas punidas.
No final do ano passado, foi criado o 'Cadastro Positivo' (de adimplentes). Em que pé está a criação desse cadastro? Qual é a sua opinião sobre a criação desse cadastro?
Essa é outra iniciativa importante do governo brasileiro, porque, atendendo a uma recente tendência internacional, visa a atrair a iniciativa privada para o esforço do combate à corrupção e promoção da ética nas relações entre os setores público e privado.
A iniciativa ainda é muito recente, de dezembro de 2010, e estamos ainda na fase de montagem dos mecanismos do cadastro, como o comitê de avaliação, a forma de análise dos requisitos, etc.
Quais o senhor considera que são os principais mecanismos de controle da corrupção que vêm dando certo no Brasil?
Entendo que o conjunto de iniciativas tomadas é que propicia o avanço que temos conseguido da luta contra a corrupção no Brasil.
Isso porque as medidas se complementam, combinando prevenção, controle interno, fomento ao controle social e repressão - com efetiva punição, pelo menos as que são legalmente aplicáveis no plano administrativo.
O Brasil tem avançado bastante no combate à corrupção, mas ela ainda está presente. Na sua opinião, quais ainda são os principais desafios do Brasil no controle da c o rrupção?
A corrupção existe, em diferentes índices, em todos os países do mundo. E o combate a ela deve ser diuturno, sem tréguas.
Aqui no Brasil, apesar do muito que vem sendo feito nos últimos anos, ainda há muito por fazer.
Entendo que o principal entrave à punição dos corruptos decorre das nossas leis processuais, que permitem uma infinidade de recursos, inviabilizando, na prática, a prisão dos envolvidos.
Isso, aliado ao entendimento de nossos tribunais superiores, segundo o qual não se pode colocar o réu na cadeia antes que a sentença transite em julgado, isto é, que se esgotem todas as possibilidades de recurso, acaba disseminando a impunidade.
Falta ainda uma reforma política, a do financiamento de campanhas e partidos, a das emendas parlamentares, entre outras.
E certas coisas só evoluem com a pressão da sociedade. O exemplo da Lei da Ficha Limpa pode e deve multiplicar-se, porque é muito importante que o Brasil continue avançando nessa área.
É bom lembrar que o Governo encaminhou importantes propostas nessa área ao Congresso, onde se encontram pendentes de análise, a exemplo da lei de acesso à informação pública, a que regulamenta o conflito de interesses entre o público e o privado na administração federal, e a que criminaliza o enriquecimento ilícito.
Neste ano houve uma expressiva renovação do Congresso Nacional. Qual é o papel dos parlamentares eleitos em relação ao enfrentamento da Corrupção?
Existe um rol amplo de propostas legislativas em tramitação no Congresso, de suma importância para a luta contra a corrupção. Algumas delas já foram citadas na resposta anterior.
Para começar, acho que os parlamentares, tanto os novos quanto os que conseguiram ter renovados seus respectivos mandatos, contribuiriam enormemente se agilizassem a análise dessas propostas, de forma a transformá-las em lei o mais rapidamente possível.
Comparando o Brasil com outros países, em que patamar o senhor acha que o país está no enfrentamento da corrupção?
Vou responder comentando um trecho de uma pesquisa mundial divulgada pela Transparência Internacional em dezembro último e que mostra o Brasil no grupo de países menos castigados pela praga da propina: apenas 4% dos entrevistados já foram submetidos a isso no Brasil, índice igual ao do Canadá e melhor que o dos Estados Unidos e da União Européia (5%).
A média mundial foi de 25%. Mas o item que a imprensa brasileira mais divulgou, em tom de crítica, foi o de 54% das respostas achando que as medidas tomadas pelo governo brasileiro não são efetivas.
Pois bem: a mesma tabela mostra que nos EUA esse percentual é de 71%; no Canadá, 74%; na Alemanha, 76%; e na Finlândia, 65%, todos bem piores que o Brasil.
Já no Azerbaijão, só 26% pensam assim sobre as medidas do seu governo; no Quênia, 30%; e em Uganda, 24%. A tabela estaria invertida? Não.
O que acontece é que quando a pergunta envolve percepção, e não fatos, a resposta depende do nível de informação, de exigência e do grau de consciência crítica da sociedade. Ou seja, o Brasil está muito bem posicionado no contexto mundial.
Qual é a importância da cooperação internacional quando o assunto é corrupção?
A cooperação internacional é fundamental para o combate à corrupção no mundo.
O Brasil tem consciência disso e não é por outra razão que o país é signatário das três convenções internacionais contra a corrupção: a da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização para Cooperação de Desenvolvimento da Europa (OCDE).
Somente com articulação e troca de experiência entre as nações, se poderá neutralizar o grande poder de fogo da corrupção e do crime organizado, que se modernizam e se sofisticam a cada dia, utilizando, inclusive, os mais modernos recursos da informática.
Sobre a penalização, quando o senhor acredita que uma pessoa famosa - político ou empresário - cumprirá a pena de prisão por ato de corrupção?
Os corruptos, ou "criminosos de colarinho branco" (como chamamos no Brasil), só passarão a ser preso após uma ampla reforma das leis processuais brasileiras, além do entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, STF.
Entendo que tornar mais ágil o rito processual não significa suprimir direitos como a "presunção da inocência".
O banqueiro Bernard Madoff, por exemplo, foi condenado a 150 anos de prisão por uma fraude financeira que causou prejuízo de bilhões de dólares.
A sentença saiu em menos de um ano e foi dada por um tribunal de Nova York, não foi sequer pela Suprema Corte Americana. E, pelo que me consta, os Estados Unidos são uma democracia e não um estado autoritário e policialesco.(www.unodc.org )