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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Um dos maiores entraves dos concurseiros: o investimento


A aprovação em um concurso muda radicalmente a vida de uma pessoa. Isso é fato. Porém, com aumento do número de certames consequentemente aumenta a concorrência, já que as oportunidades  surgem e muita gente quer dar um 360 graus na vida. O que surpreende é o pouco de investimento de concurseiros que há anos vêm tentando ser aprovado.

Vamos analisar com mais detalhes os custos e benefícios do estudo. Você pretende gastar em média R$ 50,00 com inscrição, R$ 60,00 com uma apostila e R$ 50,00 de passagem, totalizando R$ 160,00. É um valor bastante irrisório se comparado com o primeiro salário de qualquer órgão público que gira em torno de no mínimo R$ 2.000,00 com as gratificações. Convenhamos agora que estudar apenas por uma apostila, às vezes carregadas de erros, em muitos casos, não é garantia de aprender todo o conteúdo, principalmente quando se fala em concursos maiores que envolvem muitas matérias. Com certeza sai na frente quem investe em livros preparatórios, vídeo aulas, resumões, cursinhos, etc. Claro que tudo isso tem um custo e tal vez você não tenha como conseguir uma grana pra bancar.
 Há casos e casos. Tem gente que tem dinheiro pra viagens, festas, roupas, mas não sobra pra os estudos. Será que não tá na hora de começar a economizar e dar mais prioridade à realização do seu sonho? Se anda meio apertado e nem lazer tem no momento deixo a Internet como sugestão. Você encontra muita coisa de qualidade, tudo grátis, que com algumas pesquisas, é suficiente pra conseguir uma vaga. O problema de não comprar material é porque há alguma dificuldade em encontrar material atualizado. Não tem Net? Procura amigos, parentes, vai à lan, faz alguma coisa pra conseguir umas apostilas, compra uma recarga e uns papéis de ofício e procura alguém conhecido com impressora, mas não fica esperando as coisas caírem do céu. Vai à luta que você vence. Mesmo que invista seu décimo terceiro, comprometa seis prestações no seu cartão ainda é pouco se comparado com apenas um mês de salário que receberá quando for aprovado.

Por: Eduardo Sobrinho
 Calila Notícias

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carnaval de Salvador: “apartheid” e seletividade em uma ilha de brancos cercada por uma corda de negros



Por Marília Lomanto Veloso *

Ignoro o critério dos órgãos responsáveis pelo Carnaval de Salvador, para estabelecer o percurso dos Blocos, Trios Alternativos, Independentes ou qualquer outro nome dessas parafernálias musicais. Até que me esforcei por saber, junto a um órgão de turismo, mas não tive êxito na resposta. Certo é que alguns/algumas dos “deuses/deusas” que puxam essas “corporações” não passam pelos tradicionais percursos da Avenida Sete, Piedade, São Pedro, Praça Castro Alves, chamado Circuito Campo Grande (ou Osmar), que prefiro designar por “Circuito Senzala”, tal é a manifesta concentração de nichos de pobreza que ali se aglutinam. Muitos desse reis/rainhas do Axé, Pagode, desfilam apenas pelo trajeto Barra/Ondina, (ou Circuito Dodô), que denomino “Circuito Casa Grande”, em razão do grupo de elite que prefere curtir o Carnaval com “segurança”, longe da “mistura” do centro da cidade.
Por escolha política, estou no “Circuito Senzala” e, do alto do quinto andar de um prédio em frente ao velho Jardim da Piedade, cercado por grades de ferro escondidas atrás de muralhas de madeira, posso enxergar com maior objetividade o Carnaval declamado internacionalmente por ser a mais intensa expressão de alegria (e com razão) e de respeito à diversidade étnica e cultural que marca nosso povo (o que não é verdadeiro). Lamentavelmente essa festa, em nossa capital, vem resgatando a figura de um Navio Negreiro, dessa feita, sofisticado e de elevada tecnologia. Grilhões de antigamente agora são cordas que negros e negras arrastam, de mãos enluvadas, para dar proteção à grande massa de brancos e brancas que se torce (nem sempre) em frente, ao lado e no rastro dos possantes veículos que transportam “deuses/deusas” (às vezes negros e negras) do Axé, do Pagode e de não sei mais o que.
No podium simbolizado pelos Trios Elétricos, o encanto e a fama de rostos globais, convidados especialmente para gozo e delírio da maioria pobre, apinhada e comprimida ao longo do espaço público legal (mas ilegitimamente) apropriado pelas elites que desfilam nas grandes Empresas/Blocos que dominam o Mercado Carnavalesco de Salvador, produzindo um espetáculo destinado principalmente aos ricos e aos turistas que ocupam a cidade durante a folia momesca.
Enquanto arde minha repulsa pela expropriação dos sítios de divertimento em Salvador, continuo a espiar o rito de passagem dos Trios. Em um deles, sem bloco, três jovens negras reverenciam Carmem Miranda. Fico à espera dos gritos dos “espremidos” na Praça Piedade. Nada acontece. O silêncio e a indiferença do público deixam claro que as vocalistas, não obstante afortunadas na escolha das vestes e do repertório, não eram midiatizadas, logo, não conseguiam animar a platéia.
Outros Trios passam. De repente, acontece a explosão. A Praça Piedade enlouquece, mobilizada por uma das “deusas” douradas que comandam o espetáculo do Carnaval da Bahia. E outros “deuses/deusas” se sucedem, enquanto também se aglomeram os “excluídos da corda”, pulando entre as barreiras formadas pelos edifícios, pelo jardim e pelas “correntes vivas” que circulam os Blocos. Não só, o muro se fortifica por fileiras de policiais militares, que parecem ter olhos e ouvidos apenas para os negros fora da corda, os quais, em todos os momentos que pude presenciar, eram os únicos abordados.
Carnaval de Salvador é isso aí: uma ilha de brancos cercada por uma corda de negros e negras. Foi a única resposta que consegui formular diante da indagação que me fez uma paulista sobre essa festa já tão deformada na sua feição democrática. Um simples olhar sobre os Blocos/Empresas Carnavalescos é o bastante para consolidar essa afirmativa que dialoga com uma realidade oposta aos dias de Carnaval, único tempo em que a minoria branca e rica predomina sobre uma cidade histórica e matematicamente negra e pobre. Desse modo, os “habitantes” ocasionais da quase todas essas “cidades dos Blocos” escancaram um violento e insuperável contraste com a população negra dos cárceres, das invasões, das periferias, das favelas, dos quilombos, dos Sem Teto, dos Sem Terra.
Por todo o período de Carnaval, negro é o tom da corda, dos ambulantes que circulam aos milhares. É a cor do povo “Fora dos Blocos”, olhando das calçadas, pulsando ao som de altíssimos equipamentos que amplificam à exaustão as vozes dos “mitos” da passarela e aplaudindo os desfilantes dos Blocos, talvez, na sua expressiva maioria, descendências dos colonizadores de terras no passado, e agora, dos espaços antes livres para brincar e da alegria que vibra a cada passagem dos “latifundiários da folia”.
De fato, no Carnaval de Salvador, a rua, a avenida, a praça se constituem o grande domínio desses novos sujeitos sociais que são os empresários donos dos Blocos e seus associados. É verdade que algum recinto sobra para afrodescendentes, por sua inigualável capacidade vocal e instrumental. Mas por vezes questiono se essa aclamada e fascinante musicalidade não termina sendo uma estratégia excludente a partir de um discurso de inclusão social. Isso significa a urgência em se refletir sobre a utilização, pelas elites, do espaço da música e dos tambores como um grande quilombo, distanciando o potencial de negros e negras das “catedrais cristalizadas” que são as Universidades e de outros locus de poder.
Nesse contexto, chama atenção a quem se dispõe a fazer uma leitura crítica do Carnaval de Salvador, o fato de que em nenhum outro momento a luta de classes se revela com tamanho vigor em nossa cidade. As ruas, praças e avenidas que deveriam pertencer ao povo, seu titular legítimo, se acanham para ceder lugar a alguns privilegiados, a exemplo de atores, atrizes, autoridades e outros figurantes da nobreza daqui e de fora do país que se confinam em luxuosos camarotes garantidos pelos “deuses/deusas” do Carnaval ou explorados por capitalistas do Império de Momo, que vendem o espaço público a quem possa dispor do valor cobrado. O mais censurável é a restrição desses espaços, acessíveis apenas à nata esguia, branca e economicamente estável que desfila rigorosamente vestida de “abadá”, figurino de criação baiana comercializada a preços que humilham a quem ganha um salário e envergonham a tantos quantos militam na trincheira da busca pela destituição das desigualdades e pela construção de uma sociedade onde todos e todas, indistintamente, possam se “empoderar” da exultação de “ser pessoa”, e, nesse sentido, de “ser pessoa dentro de todo o espaço da alegria” do Carnaval de Salvador.

* Doutora em Direito pela PUC/SP, Professora de Direito da UEFS, Ex Promotora de Justiça da Bahia, Membro do Conselho Penitenciário do Estado da Bahia e Presidente do JusPopuli/Escritó rio de Direitos Humanos.
Blog Gerivaldo Neiva- Juiz de Direito

quinta-feira, 14 de julho de 2011

EDITORIAL: Por que é tão difícil Planejar Estrategicamente Municipalmente?


Planejar é a arte de elaborar o plano de um processo de mudança.
Compreende um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos ordenados de modo a possibilitar interagir com a realidade, programar as estratégias e ações necessárias, e tudo o mais  decorrente no sentido de tornar possível alcançar os objetivos e metas desejados e nele preestabelecidos.
Já o ser “Estratégico” e “Pensar Estrategicamente” seria adotar uma postura empreendedora mediante o uso consciente e articulado da pro – atividade, do network político e social, bem como de uma capacitação integrada e continuada refletindo, diuturnamente, sobre os complexos dilemas do setor público.
Entretanto, para tudo isso acontecer necessita-se envolvimento e comprometimento com persistência, pois os “gargalos” não são facilmente transponíveis e exige muito espírito de equipe e de propósitos, sem esquecer da infaltável capacidade de governo (governabilidade).
A área de Planejamento envolve uma ou várias Mudanças de Contexto / Mudança de Estratégia, ou seja, sair de uma “situação atual” para uma “desejada” conquistada na dialética dos debates com ações práticas e responsáveis em sua operacionalidade.
Não basta sermos “bons administradores” são necessárias, além do mais, ações integradas e articuladas com diversos setores sociais para “credibilizar” democraticamente as conquistas coletivas.
Os “problemas e dilemas” advindos das inúmeras “demandas sociais” são por demais complexos no seu atendimento e a “maquina pública” é limitada em sua capacidade de suprir ou atender tamanha procura.
Daí, surge uma curiosa pergunta: por que há tanta vontade assim de se pleitear por inúmeros candidatos ao cargo de Prefeito se na verdade, trata-se de um “grande abacaxi” a ser descascado todo santo dia na busca imprecisa de atender o clamor popular? É como se candidatar a uma baita úlcera gástrica.

Quando se aprofunda no conhecimento das reais limitações e da freqüente impotência administrativa percebemos os frágeis laços de “governança” em relação ao cumprimento do “Estado mínimo” preconizado pela Constituição Federal por mais recursos públicos disponíveis.
É no ínterim desta analise que surge o “asco” da política (diga-se, politicagem”), ou seja, os verdadeiros “balcões de negócios” donde se troca “direitos” (fisiologismo) por “favores” (clientelismo) numa ânsia incontrolável pela perpetualidade no poder.
Fato este bem notado, quando percebermos nos pleitos eleitorais o repetir das mesmas figuras políticas no país com uma taxa mínima de renovação dos parlamentares.
Portanto, minha gente, quando irá acabar isso não sabemos, mas como alívio e esperança a nós meros eleitores algumas iniciativas de ação popular estão sendo tomadas (Ficha Limpa, Transparência, Conscientização do Eleitor, etc.) no sentido de moralizar a forma como somos representados diante de tantas impunibilidades orquestradas nos porões dos bastidores do poder.
Enfim, é esperarmos para vê e, quem sabe, assistirmos esta transformação da cultura apolítica dos nossos politiqueiros de plantão e de fato fazer valer os engavetados “planejamentos estratégicos” sem os inomináveis “vícios do poder”. Amém. 
Por
Dr. Allan Marcio 
 
Portal Controle Social

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Opinião:Exijo meu direito à saúde

Administradores públicos brasileiros, entreguem o nosso direito à saúde ou se sujeitem ao banco dos réus.

A Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 6º, prevê dentre os direitos sociais o direito à saúde, a proteção à maternidade e à infância, além da assistência aos desamparados.
Já o artigo 23 do mesmo Texto Magno estabelece como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios o cuidado com a saúde e a assistência pública.
Mais interessante ainda é o que dispõe o art. 196 da nossa Carta Maior: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Esses textos estão em vigor desde o dia 5 de outubro de 1988, ou seja, há mais de vinte anos, tempo mais do que suficiente para poderem influenciar as políticas públicas em todos os seus níveis, afinal de contas, não encontro nada mais prioritário do que a saúde em termos de gestão governamental.
Não podemos conceber educação para pessoas doentes ou infra-estrutura para quem não pode se levantar do leito da dor.
Ocorre que estão nos impedindo de gozar esse direito à saúde, ao não oferecerem aos cidadãos estrutura clínica e hospitalar como contrapartida a tudo o que pagamos aos governos por meio dos impostos.
A carga tributária brasileira está entre as mais pesadas do mundo.
Pagamos impostos exorbitantes em todas as atividades desenvolvidas e produtos criados e vendidos por aqui.
Levantamento feito pela organização não governamental Contas Abertas indica que o Ministério da Saúde terá para 2011 um orçamento de cerca de R$ 77 bilhões, o maior valor já registrado desde 1995, cuja verba era de R$ 91,6 bilhões. Essa informação financeira nos conduziria ao raciocínio de que o sistema de saúde no Brasil estaria cada vez melhor, o que não condiz com a realidade.
Todos sabemos que a saúde pública no Brasil está completamente falida.
Os hospitais que ainda não fecharam, encontram-se em verdadeiro caos, sem a mínima condição de atendimento aos pacientes.
Em Conceição do Coité, o Hospital Almir Passos foi fechado pela DIRES, por deficiências de natureza sanitária, higiênica, estrutural, funcional e tudo mais que você possa acrescentar.
Mas isso não significa que o outro hospital remanescente, o Regional, esteja em condição dignas de atendimento à comunidade.
Se alguém precisar de atendimento complexo, certamente morrerá enquanto for transportado em uma ambulância a caminho de Feira de Santana ou Salvador.
Mas a situação de Conceição do Coité não é diferente das demais cidades baianas ou brasileiras.
Não há vagas disponíveis nas Unidades de Terapia Intensiva em qualquer unidade hospitalar da Bahia, o que se repete nos demais estados.
Enquanto isso, os políticos discutem de quem é a culpa.
Carros de som com discursos inflamados se engalfinham pelas ruas de Coité: uns dizendo que a culpa é do prefeito e outros correndo a apresentar desculpas esfarrapadas.
Mas a realidade é que as pessoas estão cansadas de tanta demagogia, de tantas palavras ociosas.
A verdade é que os recursos obtidos por meio dos nossos impostos não se traduzem em serviços públicos de qualidade.
Não nos interessa de quem é a culpa, se do governo municipal, estadual ou federal, tenho a certeza de que todos têm a sua parcela de responsabilidade, ou de irresponsabilidade, como queiram.
Também não quero ser mais um a elaborar um discurso vazio, em que as palavras não sejam eficientes para gerar transformação.
Então, proponho o seguinte:
  1. Deixemos de falar muito, e passemos a agir, ou reagir a toda essa bandalheira com aquilo que temos em nossas mãos: o direito de cobrar, dentro da legalidade, o que nos é devido;
  2. Se o sistema normativo nos dá o direito à saúde, vamos ao Judiciário cobrar tal direito, com ações de obrigação de fazer, cumulada com indenização no caso do não cumprimento;
  3. Coloquemos todos eles no pólo passivo das ações: município, estado e união, todos eles são responsáveis pelo nosso sofrimento;
  4. Cobremos indenização por danos morais, já que, por culpa omissiva, o poder público nos está impingindo profunda dor, com a perda de parentes por falta de atendimento hospitalar; por ter que suportar a humilhação de não haver médicos nas unidades de saúde quando chega a hora do parto, ou quando somos acometidos por enfermidades diversas; por ter que esperar na fila, para em seguida ser colocado em uma maca nos corredores dos hospitais e receber um atendimento  de péssima qualidade, com má vontade dos profissionais que são mal remunerados e descarregam sua revolta nos pacientes.

Administradores públicos brasileiros, entreguem o nosso direito à saúde ou se sujeitem ao banco dos réus. É o que sugiro como solução mais eficiente para resolver a questão.

Carlos Cléber Couto
Advogado
e-mail: drclebercouto@hotmail.com

sábado, 11 de junho de 2011

EDITORIAL:Qual o preço da “Omissão”?


O saudosos politico e cronista português Carlos Malheiro Dias fermentava que “... É mais fácil separar a água do vinho do que a hipocrisia da verdade no julgamento das ações humanas”.
E o que fazer quando há a omissão ou “... passam ao largo” (Lucas 10:32) daqueles ditos “doutos” no assunto ou no debate sobre determinadas questões “polêmicas” aos seus interesses, porém não de toda uma coletividade?
Por isso, repetem-se as constantes “faltas disso ou daquilo” em equipamentos do governo ágeis e de qualidade em atender à população da cidade por simplesmente nossas pseudos lideranças políticas não se aprofundarem nos dilemas sociais sob a ótica do interesse coletivos e não apenas atendendo às suas individualidades grupistas envolvidas.
É triste, mas infelizmente é a realidade descortinada nos quatro cantos não só da nossa excluída cidade, mas de todo um Brasil, por pura e simples falta de brasilidade ou Sarandilidade dos nossos representantes. É lamentável, mas é real.
Todavia, o que o cidadão comum poderia fazer nesta folclórica revolta da “pulga contra o cachorro”, quando por omissão e falta de um debate mais aprofundado sobre as prioridades públicas assistimos atônicos as inúmeras injustiças sociais?
Assim, está escrito na Bíblia [1] sobre a Omissão: “...Se alguém pecar porque, tendo sido testemunha de algo que viu ou soube, não o declarou, sofrerá as consequências da sua iniquidade.” (Levítico 5:1).
Neste contexto, “não o declarou” significa omitir-se e “iniquidade” significa “…injustiça” porque com certeza as injustiças campeiam no mundo, mas qual deve ser a nossa atitude nesta insustentável leveza do ser, pelo ter?
Portanto, devamos pedir a Deus sabedoria para agirmos da forma correta, e ter a coragem necessária à ação para corrigir as injustiças cometidas com atitudes concretas para não sucumbirmos ao pecado da omissão não só política, mas cristã, também.