sábado, 11 de junho de 2011

EDITORIAL:Qual o preço da “Omissão”?


O saudosos politico e cronista português Carlos Malheiro Dias fermentava que “... É mais fácil separar a água do vinho do que a hipocrisia da verdade no julgamento das ações humanas”.
E o que fazer quando há a omissão ou “... passam ao largo” (Lucas 10:32) daqueles ditos “doutos” no assunto ou no debate sobre determinadas questões “polêmicas” aos seus interesses, porém não de toda uma coletividade?
Por isso, repetem-se as constantes “faltas disso ou daquilo” em equipamentos do governo ágeis e de qualidade em atender à população da cidade por simplesmente nossas pseudos lideranças políticas não se aprofundarem nos dilemas sociais sob a ótica do interesse coletivos e não apenas atendendo às suas individualidades grupistas envolvidas.
É triste, mas infelizmente é a realidade descortinada nos quatro cantos não só da nossa excluída cidade, mas de todo um Brasil, por pura e simples falta de brasilidade ou Sarandilidade dos nossos representantes. É lamentável, mas é real.
Todavia, o que o cidadão comum poderia fazer nesta folclórica revolta da “pulga contra o cachorro”, quando por omissão e falta de um debate mais aprofundado sobre as prioridades públicas assistimos atônicos as inúmeras injustiças sociais?
Assim, está escrito na Bíblia [1] sobre a Omissão: “...Se alguém pecar porque, tendo sido testemunha de algo que viu ou soube, não o declarou, sofrerá as consequências da sua iniquidade.” (Levítico 5:1).
Neste contexto, “não o declarou” significa omitir-se e “iniquidade” significa “…injustiça” porque com certeza as injustiças campeiam no mundo, mas qual deve ser a nossa atitude nesta insustentável leveza do ser, pelo ter?
Portanto, devamos pedir a Deus sabedoria para agirmos da forma correta, e ter a coragem necessária à ação para corrigir as injustiças cometidas com atitudes concretas para não sucumbirmos ao pecado da omissão não só política, mas cristã, também.

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