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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Governador vem com tudo para as Eleições 2012, diz Robson Almeida

'O cenário é de mudança, de fortalecimento do projeto do governador, o que vai refletir nas opções de candidatura. Wagner não exclui a possibilidade de outras candidaturas, que possam surgir na base de governo'

No dia 27 de abril de 2011, a Assembleia Legislativa daaprovou a criação da Secretaria e do ConselhoComunicação Social da Bahia, que terá caráter consultivodeliberativo em relação às políticas públicas de comunicação no estado. O secretário de comunicação da Bahia, Robson Almeida conversou na manhã destasegunda-feira (11), com o radialista Dilton Coutinho sobre a importância da criação da secretaria e as Eleições 2012. Bahia (ALBA) de e
Secretario Robson Almeida, a secretaria de comunicação está funcionando plenamente?
Conseguimos uma mudança muito grande na área de comunicação com a transformação da Assessoria Geral de Comunicação em Secretaria de Comunicação. Com isso, um fortalecimento, porque aumenta a estruturaadministrativa e a capacidade de levar informação para a sociedade, que é a nossa função. Estamos estruturando e organizando a secretaria para poder realizar um bom trabalho.

Quais as mudanças com essa mudança de assessoria para secretaria?
Além do aumento da forçatemos agora também a integração do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), o que vai aumentar a capacidade de produzir mais conteúdo sobre o estado, contemplando o interior, mostrando a Bahia para os baianos?


Em relação aos cargos, quais as mudanças?
Teremos um aumento no número de cargos. Antes, estávamos vinculados à Casa Civil, que é outra secretaria. Com a criação da secretaria de comunicação, teremos que fazer toda a estrutura administrativa, financeira e orçamentária.

O que é e qual o objetivo do Programa Pacto pela Vida?
Esse é o principal programa governamental desse mandato. Como foi o Água para Todos e o Programa Todos pelaAlfabetização (TOPA) no primeiro mandato. O Pacto pela Vida é um programa de segurança que reúne experiênciasbem sucedidas de outros estados, como o Policiamento Comunitário no Rio de Janeiro, o Departamento de Homicídios de São Paulo, o Programa de Gestão de Pernambuco, dentre outros. É um programa que vai mudar a forma de fazer segurança pública no Estado. Serão estabelecidas metas de redução de crimes e os profissionaisserão monitorados diretamente pelo governador. Esses profissionais serão premiados e, onde as metas não forematingidas, haverá mudança de comando.
Como será feita essa mudança de Gestão?
Pacto vem de união. Com o Pacto pela Vida, teremos uma relação direta com a sociedade. A filosofia moderna da política de segurança concebe que é impossível ter um ambiente de paz sem a participação da sociedade. Temos que resgatar os valores de família, a educação doméstica, criar um processo de orientação das crianças e jovens em relação às drogas. A sociedade também tem que fazer a sua parte. Esse é um projeto que reúne o Executivo Estadual, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público. Serão contratados 3.500 policiais militares, 150 policiais civis, além de concurso para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e a aquisição de mais 500 veículos para a tropa.
Como será a estrutura do Pacto Pela Vida no interior do Estado?
Esse é um dos desafios do Programa, reforçar a segurança no interior. Temos assistido a evolução do número de ocorrências criminais associado às drogas e encontrar soluções viáveis para esse problema.

Falando de política, Jaques Wagner anunciou Nelson Pelegrino e Zé Neto como candidatos. Ele vem com tudo nas Eleições 2012?
Acredito que esses dois nomes são bem habilitados para essa tarefa. É uma disputa para valer, para criar as condições de um debate para a sociedade. Tanto Nelson quanto Zé Neto possuem experiência e são dois grandes nomes para fazer a disputa. O cenário é de mudança, de fortalecimento do projeto do governador, o que vai refletir nas opções de candidatura. Wagner não exclui a possibilidade de outras candidaturas, que possam surgir na base de governo. No momento temos esse desenho, mas o processo vai se construindo aos poucos. No primeiro turno, é que se tenha quatro candidatos. O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, manifestou a vontade de se candidatar. É natural que o atual prefeito seja candidato, Zé Neto e Colbert Martins, que é uma liderança importante. O candidato que representar a base do governo, terá o apoio do governador.
Então, o governador vai com tudo para as Eleições 2012?
Essa é a vontade dele, participar da candidatura e da campanha nas cidades mais importantes da Bahia.
Acorda Cidade

sábado, 9 de julho de 2011

Psicóloga faz alerta sobre descontrole emocional no momento do vestibular

Com a chegada do vestibular da Universidade EstadualFeira de Santana (UEFS), que começa no domingoproblema preocupa pais, alunos e professores: o descontrole emocional na hora da prova. Essedescontrole é causado, principalmente, pela ansiedade e provoca dificuldades nas pessoas no momento de fazer a prova de vestibular. Ao todo, 10.473 candidatosdisputam 861 vagas em 23 cursos, sendo os maisconcorridos, Direito (46,67% candidatos por vaga), Odontologia (38%) e Engenharia Civil (34%). de (10), um

O alerta é da psicóloga Ana Luiza Karam. O problemaafeta pessoas de todas as idades e causa enormes prejuízos à vida.

Ela faz alguns esclarecimentos importantes sobre as consequências do descontrole emocional. Pesquisasindicam que, pessoas com problemas emocionais, tem 47% de chances a menos de ser aprovado em exames. A psicóloga diz que o estudante deve adotar algumas medidas no dia anterior a prova. “Dormircedo, se alimentar de forma correta, tentar se manter calmo, para não deixar a ansiedade dominá-lo”.

Ela observa que, na maioria dos casos, o problema passa despercebido. “Ansiosa, a pessoa geralmente ficatem sudorese, começa a tremer e se sente abalada. Quando a ansiedade oferece prejuízos à saúde, a pessoa deve buscar o apoio de um profissional da área de saúde mental”. nervosa,

Ana Luiza explica que “o fator emocional é muito importante, pois o nervosismo bloqueia a mente”. Assim, mesmo tendo estudado bastante, o estudante terá dificuldades de aplicá-lo na prova.

Fatores Sociais

Na opinião da psicóloga, o descontrole emocional vem se intensificando em todo o mundo devido a algunsfatores sociais. Ela cita como exemplo, o uso excessivo de bebidas alcoólicas, jogos eletrônicosque também causam ansiedade - não dormir corretamente durante à noite em período de oito a nove horas, entre outros.

O sono diurno não tem os mesmos resultados do sono noturno. "Quem deita antes das 22h, terá sono profundo quando chegar a meia-noite. Mesmo tendo dormido mais durante o dia, ela não consegue recuperar o sono chamado Rem", disse.

Mesmo atingindo todas as idades, os adolescentes são os que maisproblemas emocionais, principalmente pelo fato de dormirem muito tarde “amanhecendo o dia no computador, muitas vezes não dormindo durante a noite”. Mas, os adultos também são afetados “porque enfrentam dificuldades há anos e isso causa um acúmulo de problemas que podem se transformar em Síndrome do Pânico a depender da situação de cada um", conclui Ana Luiza. sofrem com As provas

Domingo serão aplicadas as provas de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Redação. Segunda-feira (11), será a vez das provas de História, Geografia e Matemática. E no último dia, terça-feira, provas de Física, Química e Biologia. Os portões serão abertos às 7h15 e fechados às 7h50, dez minutos antes do horário previsto para início das provas. O cartão de convocação continua disponível no portal www.uefs.br.

Os candidatos também devem devem estar atentos às normas previstas em edital para evitar a eliminação, como não usar calculadoras, agendas eletrônicas, relógios digitais, anotações e aparelhos celulares ou similares.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrevista: Zé Neto diz que José Ronaldo está batendo na porta do PT

O deputado estadual Zé Neto (PT), líder do Governo Wagner na Assembleia Legislativa da Bahia, falou ao radialista Dilton Coutinho sobre as ações do governo em Feira de Santana, a situação da Br-324, segurança pública, Clériston Andrade, dentre outros assuntos que afetam a Bahia e Feira de Santana, principalmente.


Roberta Costa | deputado estadual Zé Neto

O deputado estadual Neto (PT), líder do Governo Wagner naAssembleia Legislativa da Bahia, falou ao radialista Dilton Coutinho, do Programa Acorda Cidade namanhã desta segunda-feira (13), sobre as ações do governo em Feirasituação da Br-324, segurança pública, Clériston Andrade, dentre outros assuntosque afetam a Bahia e Feira de Santana, principalmente.

Deputado, no último dia 10, o secretário de Saúde Jorge Solla esteve com o senhor visitando as dependências do Hospital Geral Clériston Andrade e constaram que 30% dos servidoresestão afastados das suas atividades. Qual a solução que o Senhor tem para o hospital?
O problema da saúde é muito claro. É preciso fazer um bom diálogo com o Governo Municipal para que as coisasfuncionem. Desde o começo do governo, estamos trabalhando para melhorar as condições nos hospitais baianos, mas, se a rede de saúde municipal não se conectar com a estadual, não vai funcionar. Conseguimos poucas coisasprefeito Tarcízio Pimenta. Agora, com Getulio (Barbosa, secretário de saúde do município) até melhorou, mas a rede municipal de saúde deve ser reestruturada. Por exemplo, um paciente com fratura simples fechada deveser atendido pela rede municipal e as fraturas abertas (mais graves), pelo Clériston. O que acontece é, que o pacientefratura simples não é atendido pelo município e vai para o Clériston, tomando o lugar de um paciente mais com o com grave.

É verdade que no momento da sua chegada com o secretário, funcionários estavamescondendoos pacientes que estavam nos corredores do hospital?
Encontramos coisas que não gostaríamos de encontrar no Clériston Andrade. Fomos de surpresa e pretendemosfazer isso mais vezes. O hospital está subdimensionado, se fez alguma coisa, mas muito ainda deve ser feito. Temos um problema de gestão e de cooperação geral. O Clériston atende pacientes de 126 municípios. Dos 75 leitos, apenas 20 estavam funcionando no dia da visita. Sabemos da situação, mas medidas estão sendo tomadas, como a construção de mais 5 hospitais na Bahia, melhorando a saúde no interior e “desafogando” o Clériston.

E a Radioterapia, quando irá funcionar em Feira?
Acredito que em agosto ou setembro, teremos a radioterapia funcionando na cidade. Quero parabenizar a direção do Hospital Dom Pedro de Alcântara e lembrar que a entrada de Jodilton Souza, trouxe mais 40 leitospara atendimento geral, de urgência e emergência no Dom Pedro, além de iniciar os transplantes de rim na unidade.

Via Bahia: Sabemos que o pedágio ainda não está justificado na Br-324. O que o Governo está fazendo para melhoria da situação da pista?
nas A política de privatização é nacional. Eu fui contra o pedágio, mas fui vencido. Briguei para conseguir diminuir o preço da tarifa e hoje temos um dos três pedágios mais baratos do Brasil. A Via Bahia completou as obras com 8 meses de atraso. Antigamente, o governo melhorava as vias e entregava tudo pronto para a empresa. Hoje não, a gente entrega no osso e eles consertam. Mas, quem libera é a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a responsabilidade é dela. É fato que a 324 melhorou. Mas, não estácondições que esperamos. É preciso dar um tempo de maturação para a via Bahia, dia 17 teremos uma audiência pública na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) para discutir essa questão. Não é só na 324 que temos problemas, a Br-116 também requer melhorias.

E a construção da terceira pista da Br-324?

Essa construção tem um prazo para ser terminada e esse prazo ainda não venceu. Até o final do ano, não podemos aceitar que as obras do anel de contorno não sejam iniciadas. Se você chega em Feira de  Santana às 17h, você não consegue entrar na cidade e isso interfere no nosso desenvolvimento.

E o Centro de Logística da cidade?
Essa construção não é simples. Estamos trabalhando para construí-lo fora da cidade e isso depende de um arranjo institucional grande. Na política pública não existe a rapidez que desejamos, mas estamos trabalhando. Tivemos um semestre “xoxo”, sem capital, sem recursos para desenvolver alguns projetos. Acredito que a partir de agosto iremos retomar o ritmo.

Qual a situação da Avenida Airton Senna. O que falta para terminar as obras?
Já fizemos a nossa parte, falta agora a parte do município.

Qual o objetivo da Assembleia Itinerante?
Iremos trazer a reunião para Feira de Santana, dia 16, para discutir, dentre outros assuntos, a questão da região metropolitana. Estou com esse debate desde o ano passado e estamos discutindo qual a melhor forma de viabilizá-lo.  E, no dia 20, faremos uma avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana, às 9h, no auditório do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães.

Falando de política, qual sua reação a afirmação de Jaques Wagner, de que o Senhor é o nome dele para concorrer às eleições 2012 para prefeito?
Em primeiro lugar, 2012 deve ser tratado em 2012. Isso não impede que cada um tenha uma opinião. Wagner é um militante privilegiado, mas quem decide isso é o partido. Com essa afirmação, tenho certeza da minha responsabilidade com o que falo, faço e com minhas atitudes em relação a nossa cidade. Ainda não tivemos um dialogo mais profundo sobre a sucessão eleitoral, agora é hora de trabalho.

E a possível ida de José Ronaldo (ex-prefeito de Feira, partido Democratas) para o PT?
É importante lembrar que eu me relacionava com o prefeito Tarcízio Pimenta mesmo no DEM, continuarei me relacionando com ele no PDT. Em relação a José Ronaldo, ele tem batido na porta, mas ainda não entrou. Isso só nos mostra que o Governo está com um projeto arrumado, a oposição está respeitando isso e quer vir para o nosso lado.

Ele seria bem recebido no PT?
Eu não sei, vamos deixar isso pra frente.

Recentemente um jornalista de Feira de Santana, afirmou que o Governador não gosta de Feira. Qual sua opinião sobre essa afirmação?
Não repita isso. Temos 17 milhões investidos na nossa cidade. Saltamos de 32% para 95% de cobertura de esgoto na cidade, temos mais 57 carros para a Polícia Militar. Além disso, estamos refazendo o projeto do Centro de Convenções, buscando medidas para viabilizar o aeroporto de Feira, que está com a pista reformada e com muro, reformamos as escolas estaduais de Feira de Santana.

E a reforma do presídio de Feira de Santana?
A reforma do presídio sai em agosto. O edital está pronto, está tudo arrumado. O complexo policial do bairro do Sobradinho saiu.
Quando vai terminar a greve das universidades do Estado? Como estão as negociações com os professores?
Eu sou o mediador da negociação. A parte do governo e do salário está resolvida. Estamos dialogando. Até quarta-feira (15) teremos uma solução. O cobertor não é tão comprido quanto pensam...

Entrevista: Marcelo Nilo: 'se você me perguntar se quero ser governador, direi que sim'

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), está em Feira de Santana para participar do Projeto Assembleia Itinerante, que acontecerá na tarde desta quinta-feira (16), no Centro de Cultura Amélio Amorim. Segundo a assessoria do deputado, a interiorização dos trabalhos da Assembleia foi um compromisso firmado por Marcelo Nilo quando assumiu a presidência da Assembleia pela terceira vez. Durante toda a manhã de hoje, o parlamentar concedeu entrevistas em rádios da cidade, além de uma entrevista coletiva para a imprensa local. No Programa Acorda Cidade, o presidente falou sobre o projeto, a criação da região metropolitana de Feira de Santana e teceu comentários sobre as eleições 2012.
 Qual o objetivo da Assembleia Itinerante, em Feira de Santana?
O Poder Legislativo tem duas funções básicas: elaborar as leis do Estado e fiscalizar o Executivo. A Assembléia é muito distante do povo, os deputados ficam lá em Salvador, distantes do povo e o povo gosta muito de conversar. Então, o objetivo principal é conversar, colocar o deputado junto da sociedade, para que as pessoas possam opinar, dizer os problemas das suas cidades, contribuindo para o desenvolvimento do nosso trabalho.
Qual o critério de escolha da cidade de Feira de Santana para iniciar esse projeto?
Escolhemos Feira porque é a maior cidade do interior da Bahia. Depois a assembléia irá para Vitória da Conquista, mas tudo depende dos resultados obtidos hoje.
A questão da região metropolitana de Feira está causando polêmicas na cidade. O projeto será aprovado hoje?
Eu pedi ao governador que antecipasse o envio do projeto de lei da região metropolitana de Feira de Santana, o que mostra para a sociedade a integração entre os dois poderes. Se possível, votaremos hoje e, posteriormente, Jaques Wagner virá sancionar esse projeto que é muito importante para a região. Para que ele seja aprovado, é preciso que todas as formalidades sejam dispensadas, todos os 63 parlamentares devem votar a favor. Se um disser que não concorda, o projeto terá tramitação normal e a votação pode ocorrer no final desse ano ou no ano que vem.
A principal reivindicação dos parlamentares é em relação a quantidade de cidades que farão parte da região metropolitana de Feira de Santana. Porque só esses municípios serão contemplados?
Só podemos colocar seis municípios porque “quando a gente sobe uma escada, subimos degrau por degrau. Se pularmos cinco degraus, a gente cai”. A pretensão é aprovar o projeto com os seis municípios e depois iremos adicionando os demais. Considero uma indelicadeza voltar com o projeto para atender interesses pessoais.
Como é a participação dos deputados feirenses na Assembleia Legislativa?
Feira de Santana possui 6 deputados atuantes na Assembleia. O deputado Zé Neto (PT), líder do Governo, que fala pelo governador, é um deputado muito atuante. Temos Targino Machado (PSC) que é assíduo, muito preparado para o cargo, Tom (DEM) que é de Coité, mas também representa Feira de Santana, a deputada Graça Pimenta (PP) que foi uma surpresa positiva para nós, pois é assídua e muito respeitada na assembléia. Temos também José de Arimatéia (PRB), que é experiente e gosta muito de Feira de Santana e Carlos Geilson (PTN) que já se tornou um amigo. Feira de Santana está muito bem representada.
O senhor já fez as pazes com Zé Neto?
Eu nunca tive problema com Zé Neto. Ele apenas não queria me apoiar, pois era contra a reeleição. Acredito que, no fundo ele queria ser presidente da Assembleia, mas isso já passou, temos uma boa relação.
O que significa para Feira de Santana ser uma região metropolitana?
A grande força da região metropolitana é política, não administrativa. Região metropolitana de Feira de Santana significa que, Feira será o centro de uma região com a mesma cultura, força política, econômica e que fala pelos municípios que representa.
O apoio ao governador nas Eleições 2012 é um acordo para que o senhor seja candidato ao Governo da Bahia em 2014?
A cadeira de governador é gostosa. Já assumi o cargo de forma interina, mas minha caneta não tinha tinta. Se você me perguntar se eu desejo me tornar governador, te direi que sim. Não é fácil e sabemos que muita água ainda vai passar embaixo da ponte. De uma coisa você pode ter certeza, eu irei apoiar o candidato que Wagner escolher. Se ele me escolher, o que eu acho difícil, não irei recusar. Vou trabalhar politicamente para participar da chapa majoritária em 2014. Nunca imaginei chegar aonde eu cheguei hoje, devo muito ao governador, portanto, se o cavalo passar selado, eu irei montar.
Em relação às suas finanças. O senhor ficou rico com a política?
Eu não sou rico, sou normal. Sempre tive um salário muito bom, além de herança familiar. Tenho três fazendas na Bahia, planto milho e crio animais. Meu patrimônio é fruto do meu trabalho. O salário de deputado é de R$10 mil reais líquidos, tenho que ter outra atividade de sobrevivência. Ao contrário de muitos, meu patrimônio está todo em meu nome. Em todas as classes existem pessoas honestas e desonestas. Na política não é diferente e como eu sou um homem público, pretendo fazer tudo mais certo que os outros, porque na vida pública, de uma gota d’água se faz um oceano.
O senhor vai subir no palanque com Tarcízio Pimenta, em 2012, mesmo Wagner apoiando Zé Neto?
Eu vou subir no palanque de Tarcízio Pimenta para apoiá-lo. Eu sou aliado do governador e não subordinado. Faremos de tudo para Tarcízio chegar no segundo turno e pediremos o apoio do Governo, pois a política é uma via de mão dupla. A filiação de Tarcízio ao partido depende apenas de questões burocráticas e a entrada dele está aprovada pelo Senador João Durval e pelo governador Jaques Wagner, pois eu não traria ninguém para a base do governo sem a aprovação deles. Dizem que Zé Neto é o candidato do governador. Eu não escutei isso, mas a informação também não foi desmentida. Eu não interfiro lá, nem ele aqui. Se for para subir em palanques diferentes, subiremos, como já fizemos em outros pleitos.
 


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