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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jacobinenses lutam pela construção do Hospital Geral do Piemonte

As entidades de Jacobina enviaram ao governador Jaques Wagner ofício, com data de 12 de julho, reivindicando a construção do Hospital Geral do Piemonte da Diamantina. Leia.
"Excelentíssimo Governador:
Diante de tanto sofrimento vivido por essa grande região no tocante à saúde, principalmente as demandas de urgência e emergência, as entidades abaixo relacionadas vem respeitosamente pedir sua interferência no sentido de implantar em nossa região a maior e a mais sonhada realização almejada por nosso povo: o Hospital Geral do Piemonte da Diamantina.
Informamos que tal obra é necessidade maior de toda a região, tendo sido motivo de grandes mobilizações sociais em nossa cidade, além de constar como prioridade no PPA do Território do Piemonte da Diamantina, que inclui mais 18 municípios, que sofrem com o caos que vive a saúde de Jacobina, município sede desta macro região administrativa.
Lembramos ainda que esta obra, além de minimizar o sofrimento dos cidadãos que necessitam de atendimento de urgência e emergência, de média e alta complexidade, desafogaria os já tão sobrecarregados Hospital Geral do Estado, Hospital Roberto Santos, Hospital Clériston Andrade, de Feira de Santana e até mesmo o Hospital Estadual de Irecê, já utilizado por municípios de nossa região.
Sabemos das dificuldades, porém sabemos também que as grandes obras são antecedidas de luta e sonho e que os grandes homens a exemplo do Presidente Lula, provou que era possível transformar em realidade aquilo que muitos achavam impossível.
Não permita que o sonho de toda essa região seja jogado aos ventos. Sabemos de sua competência, coerência e vontade de realizar. Ajude a transformar em realidade essa causa. Contamos com seu valoroso apoio para juntos transformarmos essa realidade, lembrando a frase bíblica que afirma “Quando o justo governa o povo se alegra”.
Na certeza de aceno positivo, congratulamo-nos.
Atenciosamente,
Sindicato dos Comerciários de Jacobina e Região
Sindicato dos Bancários de Jacobina e Região
Sindicato dos Mineiros de Jacobina e Região
Sindicato dos Servidores Municipais de Jacobina
APLB Sindicato - Jacobina e Região
Movimento de Mulheres de Jacobina
Paróquia de Santo Antônio de Jacobina
Paróquia de São José Operário
Codep - Conselho de Desenvolvimento do Piemonte da Diamantina
ACDVC – Associação Cristã para o Desenvolvimento da Vida e Cidadania
Movimento Jacobina Agoniza."

sábado, 9 de julho de 2011

SUS vai atender pacientes em casa

Pacientes com dificuldade de locomoção ou que precisam de atenção regular, mas não necessitam ser hospitalizados, vão receber cuidados médicos em casa. É o que prevê portarias publicadas ontem, 8, pelo Ministério da Saúde. Elas reorganizam o atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com o atendimento domiciliar, o governo quer reduzir as internações hospitalares e estimular a recuperação do paciente em casa, que é mais rápida. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 36,5 milhões.
O ministério vai publicar outras portarias para definir como os profissionais da rede de atenção básica, entre eles os do programa Saúde da Família, deverão proceder nesses casos.
Outra medida é a criação de leitos de retaguarda nos hospitais, reservados para o atendimento de pacientes em estado grave. O objetivo, segundo o ministério, é evitar a espera pelo atendimento de emergência nas portas das unidades de saúde. 
A Tarde

sábado, 2 de julho de 2011

Jacobina: pessoas carentes sofrem de madrugada na fila do exame

Frio da madrugada em Jacobina é ainda mais impiedoso com moradores mais carentes graças a uma saúde pública de má qualidade e desumana



 A saúde pública em Jacobina garante às pessoas carentes duas ofertas da casa: a humilhação e o fio da madrugada.
E o endereço é privilegiado: o Cerest, localizado no centro de Jacobina, num prédio alugado pela administração Valdice Castro (DEM) por cerca de R$ 10 mil mensais.
"Eu cheguei às 2h da madrugada para tentar conseguir a ficha para um exame", disse um homem com os braços cruzados devido ao intenso frio desta madrugada.
"Eu tive a informação que eles só liberam umas 20 ou 30 fichas e, se a gente não chegar de madrugada, não consegue marcar exame", afirmou uma mulher que disse ter chegado ali por volta das 3h30.
"O frio está demais, mas fazer o quê? Eles é que mandam e a gente tem que obedecer", disse outra mulher.
A então candidata Valdice, em seu plano de governo, prometeu transformar Jacobina em Polo Regional de Medicina.
Pelo jeito a promessa feita para angariar votos continua guardada dentro de alguma gaveta e Valdice Castro conseguiu piorar e muito a saúde pública que viveu dias melhores na gestão do ex-prefeito Rui Macedo (PMDB), ainda que tenha sido no ano eleitoral de 2008.
Em tempo: a prefeita de Jacobina é assistente social. 
Corino Urgente
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Audiência Pública sobre impacto da mineração acontece na Câmara de Vereadores de Jacobina


No último dia 08, às 09h30, aconteceu na Câmara de Vereadores de Jacobina, AUDIÊNCIA PÚBLICA organizada pelas CPT's e Dioceses de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Ruy Barbosa, tendo várias outras entidades apoiando o evento, onde foi discutido casos emblemáticos vividos pelas comunidades diretamente impactadas pelas seguintes mineradoras:
a) YAMANA GOLD – Comunidades de Jabuticaba, Itapicuru e Canavieiras;
b) FERBASA – Comunidades de Brejo Grande em Campo Formoso e Andorinhas;
c) QGN – Itapura, Miguel Calmon 
d) Moradores da macro região de Juazeiro.                                     


Além dos depoimentos dos casos emblemáticos, também o grande público presente, teve a oportunidade de narrar suas denúncias que foram ouvidas pela Drª Promotora do Meio Ambiente, Andréa Scaff.
A Sociedade Civil e entidades presentes à Audiência Pública tiraram um documento com várias reivindicações que foram entregues a Promotora e aos Vereadores.








Após a realização da Audiência, quatro ônibus com representantes das comunidades que estiveram participando da reunião, se dirigiram para a Canavieiras, que é uma das comunidades impactadas pela mineradora canadense Yamana Gold e bloquearam o acesso a Mina.
O protesto foi das 14h00 às 16h00, horário em que a Empresa faz a troca do turno, conhecido na região como “Corujinha” dos mais de 1 mil funcionários diretos da Empresa e dos funcionários das “gatas” que prestam serviços a Yamana.

Durante o protesto, mais de 200 pessoas presentes cantavam, recitavam e gritavam palavras de Ordem na maior civilidade e paz. Fomos procurados por alguns funcionários da Empresa, abrindo assim o canal de discussão e solicitamos a presença dos Diretores da Empresa, o qual foram informados que o Marins, Diretor Administrativo, não se encontrava na Empresa e inicialmente o Luiz Fregadolli se dispôs a receber a Comissão de negociação. A Comissão lhe entregou um documento solicitando vários encaminhamentos o qual prometeu na próxima terça feira, dia 14, responder a Comissão. (colaboração: Almacks Luiz)


Dengue já causou 11 mortes na Bahia, aponta boletim da Sesab

Até agora foram notificados 34.620 casos de dengue no estado, segundo a Secretaria da Saúde. No mesmo período de 2010 foram 43.328 casos.

Onze pessoas morreram vítimas da dengue em 2011 na Bahia, segundo boletim da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), divulgado na segunda-feira (13). O dados são referentes ao período do início do ano até o último domingo (12).
Além de Salvador, foram registradas mortes em dez cidades do interior do estado, como Jequié, Madre de Deus, Lauro de Freitas, Porto seguro, Remanso, Jussara, Bom Jesus da Lapa, Cipó, Riacho de Santana e Conceição do Coité. A maioria das vítimas tinha mais de 20 anos de idade.
Até agora foram notificados 34.620 casos de dengue no estado, segundo a Secretaria da Saúde. No mesmo período de 2010 foram 43.328 casos. Até o momento, 374 municípios registraram casos da doença. Salvador, Barreiras, Feira de Santana, Irecê, Porto Seguro, Ilhéus, São Gabriel, Jussara, Eunápolis e Jequié são responsáveis por 47% das notificações. Foram notificados 191 casos da forma grave da doença, 136 deles foram confirmados em 44 municípios. As informações são do G1
 

domingo, 12 de junho de 2011

Saúde Pública de Jacobina... “A Espera de um Milagre”...

Que a saúde pública tá num “coma” crônico, isto a 
própria comunidade vem testemunhando, mas como
a atual gestão(etitulada de governo da 
transformação) haveria de desenvolver estratégias 
para, pelo ao menos, recompô-la a um estado de 
“ambulatório”?

(fica no ar esta pergunta,para mais tarde,este bloguista lhe dar a resposta.Dê a sua opinião em comentários)

sábado, 11 de junho de 2011

Movimento Jacobina Agoniza cobra instalação da UPA e Lacen

Membros do movimento “Jacobina Agoniza”, juntamente com os diretores Antenor Machado e Vanderson Lima do Sindisamu 192, estiveram na Secretaria de saúde do estado da Bahia, onde foram recebidos pela Dra. Suzana Ribeiro, subsecretaria de saúde do estado e pela Dra. Alcina Romero, coordenadora de urgência e emergência, solicitando que o estado implante em Jacobina uma UPA e um LACEN estaduais, repassando ainda informações  das dificuldades vividas pela população de Jacobina e toda à região no acesso à saúde.


As mesmas demonstraram bastante conhecimento da realidade local, informando ao movimento que infelizmente o estado não pode passar por cima do município, pois cada ente federativo tem suas responsabilidades, já tendo inclusive ofertado esses serviços ao município e não obtendo resposta positiva por parte de sua gestora. Questionadas em relação a SAMU 192, elas também informaram saber que as ambulâncias estão funcionando de forma irregular e que já está em andamento uma auditoria investigatória, onde o município de Jacobina corre o risco de perder o status de saúde plena, bem como as duas ambulâncias do SAMU, pois seu funcionamento, tal como está ocorrendo,  descumpre totalmente a legislação vigente, já tendo inclusive repassado essa informação a administração local.

O movimento também buscou apoio de alguns parlamentares, a exemplo dos deputados Roberto Carlos e Neusa Cadore e do Presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo, para que se implante em Jacobina o Hospital Geral do Piemonte da Diamantina, pois esse é um sonho de toda a população da região, sendo inclusive, a obra  colocada como prioridade no PPA participativo do território.

Os mesmos solicitaram que o movimento encaminhe oficialmente tais solicitações, se colocando à disposição da população, e que iriam repassar essa demanda  ao Governador Jaques Wagner.



































Secretário de Saúde visita Hospital Clériston Andrade e descobre que 30% dos servidores estão afastados

O deputado José Neto acompanhou o secretário Jorge Solla e informou que a sala vermelha que funcionava no pronto socorro deverá ser reaberta para ampliar o número de leitos.
Convidado pelo líder do governo na Assembléia Legislativa deputado José Neto do PT, o secretário de Saúde, Jorge Solla, fez uma visita surpresa na tarde de ontem (10), ás dependências do Hospital Geral Clériston Andrade  (HGCA).  Logo na chegada uma constatação: O hospital tem 1.100 servidores e desse total 308 estão sem exercer suas funções plenamente por causa de problemas de saúde e encostados. Isso representa cerca de 30% de servidores sem trabalhar naquela unidade de saúde.
 Jorge Solla, que seguia para Santo Antonio de Jesus para inaugurar uma unidade de queimados,  aceitou fazer a visita. Ele e o deputado entraram pela emergência e encontraram  alguns problemas.
Segundo José Neto,  havia pacientes em macas nos corredores para serem atendidos.Três pessoas aguardavam por cirurgias ortopédicas, mas não sabiam quando passariam pelos procedimentos porque  não haviam vagas disponíveis. " Chegar de supetão é sempre bom porque a gente ver o que está sendo feito e o que está se deixando de fazer", afirma.
O secretário encontrou a unidade de pacientes neurológicos com capacidade para 64 leitos apenas com pouco mais de 20 em funcionamento. “O acesso ao local também não está bom. Uma equipe de técnicos vai entrar em ação já na próxima segunda-feira para melhorar a estrutura”, disse o secretário.
 José Neto informou que a sala vermelha que funcionava no pronto socorro deverá ser reaberta para ampliar  o número de leitos. Ele disse também que  no caso de cirurgias ortopédicas o governo do estado pretende manter entendimentos com a Prefeitura Municipal para que as unidades de saúde do município possam assumir as pequenas cirurgias e as que forem mais graves como as fraturas expostas serão de responsabilidade do Clériston Andrade.

José Neto acredita que não será difícil o diálogo com o governo municipal. Ele observou que havia pessoas para serem atendidas  em situações simples que poderiam ser resolvidas nas policlínicas.

domingo, 29 de maio de 2011

Amauri Teixeira debate gastos com saúde dos municípios brasileiros



O Deputado Amauri (PT-BA) teve iniciativa de realizar uma audiência pública para debater os gastos com saúde dos municípios e a possibilidade de alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00).

Teixeira sugeriu a reunião para discutir a um projeto de sua autoria, o PLP 02/2011, que propõe de retirar dos limites da LRF os gastos com pessoal da área fim, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de radiologia, auxiliar administrativo que atuem nos Programas Saúde da Família, SAMU, CEO, CAPS, que são programas cofinanciado pela União e Estados.

A audiência contou com a presença da coordenadora- geral de Programas e Projetos em Economia da Saúde do Ministério da Saúde, Fabíola Sulpino Vieira; Da gerente da Coordenação-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação da Secretaria do Tesouro Nacional, Selene Peres Nunes; Denilson Magalhães, técnico da Confederação Nacional de Municípios (CNM); e, Gilson Carvalho, assessor técnico do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

O Represente da CNM disse que a entidade é contra a proposta de flexibilização de gastos com pessoal nessa área.

Na opinião Denilson Magalhães disse que a solução não é desvincular os gastos com saúde dos limites da LRF, Ele apresentou uns dados, que segundo ele, demonstram que há descontrole com gastos dos municípios com saúde. Por isso, afirmou, a CNM é contra a flexibilização.

O representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Gilson Carvalho, disse que a entidade é favorável à proposta de flexibilização de gastos com pessoal nessa área.
Gilson disse que a saúde um trabalho artesanal, e os municípios não podem abrir mão desse gasto, sob pena de inviabilizar o setor.

A coordenadora-geral de Programas e Projetos em Economia da Saúde do Ministério da Saúde, Fabíola Sulpino Vieira, afirmou na audiência que é favorável à proposta de flexibilização de gastos com pessoal nessa área.

Fabíola, que representou o Ministério da Saúde na audiência, defendeu posição semelhante à do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Fabíola disse que a saúde depende de pessoal e que o aumento de gastos com recursos humanos melhora o desempenho do setor tanto do ponto de vista quantitativo como qualitativo.

Ela citou um estudo, realizado em 2004, que analisou a produtividade e o custo de oito equipes de duas unidades do mesmo programa em Fortaleza, e a conclusão foi que a despesa com pessoal representava 75% do custo total.

A representante da Secretaria do Tesouro Nacional no debate, Selene Peres Nunes, defendeu que o setor poderá ser prejudicado com a flexibilização. "Isso só abre espaço para que outras áreas do governo gastem mais com pessoal”, afirmou. “Vai onerar outras áreas e, conseqüentemente, vai faltar dinheiro e a saúde pode ser prejudicada."

Selene Nunes disse que o limite estabelecido pela LRF leva em conta todos os setores, como educação e segurança. Se a área de saúde for desvinculada, segundo ela, perde-se a lógica da gestão fiscal responsável, com prejuízo para as finanças públicas.

Amauri Teixeira, que está convencido da necessidade de uma reforma ampla do SUS, nos moldes da Emenda Constitucional 45 (reforma do judiciário) adotando medidas legislativas nas áreas de financiamento, gestão e competências dos entes federativos.

Amauri Teixeira apresentou um conjunto de peças legislativas que buscam exatamente uma solução integrada da saúde (SUS): No financiamento apresentou um Projeto de Lei Complementar para a criação da CSS; e o imposto sobre grandes fortunas; na área de gestão apresentou dois PLC a alterando a LRF; no campo das competências propõe a distribuição de 50% do arrecadado com a CSS para os municípios e propôs uma reforma tributária que fortaleça os municípios, principais entes federativos, executores das práticas de saúde, mas reconhece que é necessário um esforço de toda a Casa buscando uma reforma ampla que fortaleça o financiamento, que aprimore a gestão e que se faça um novo pacto federativo.

Da assessoria do deputado Amauri Teixeira

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Médicos ainda não chegaram ao interior da Bahia

A vereadora Leninha (PT), da cidade de Valente, região do semi-árido baiano, fez um levantamento preocupante sobre a distribuição de médicos na Bahia. Com base em informações do Conselho Regional de Medicina, dos 15.500 médicos inscritos, 10.250 trabalham na Região Metropolitana de Salvador, onde residem 3,8 milhões das 14,6 milhões de pessoas da Bahia – ou seja, 66% dos médicos trabalham numa área onde reside apenas um quarto da população.

A concentração de médicos verificada na RMS se reproduz no interior. Os médicos que trabalham no interior se concentram nas cidades médias e estão assim distribuídos:

Barreiras (294 médicos), Bom Jesus da Lapa (84), Guanambi (270), Vitória da Conquista (543), Juazeiro (226), Paulo Afonso (144), Senhor do Bonfim (88), Jacobina (123), Serrinha (123), Alagoinhas (214), Irecê (160), Itaberaba (117), Cruz das Almas (125), Brumado (113), Jequié (237), Itabuna (466), Ilhéus (269), Santo Antônio de Jesus (254), Itapetinga (98), Eunápolis (251) e Teixeira de Freitas (288).

Por que os médicos não residem em cidades pequenas?

Os estudos apontam as péssimas condições de trabalho, os salários pouco compensadores e até a carência de médicos, já que desde a década de 1960 não se ampliava o número de vagas nas universidades. Durante décadas só havia na Bahia duas faculdade de Medicina, da UFBA e a Bahiana.

Como o Governo Wagner enfrenta essa realidade? Da mesma forma que os dois governos do ex-presidente Lula e agora da presidenta Dilma.

Com três ações estratégicas:

1)A implantação de hospitais regionais com serviços de média e grande complexidade;

2)A ampliação do número de vagas e implantação de novos cursos de Medicina;

3)A interiorização das universidades públicas federais e estaduais.

A estratégia vai gerando resultados. Foram criados os hospitais regionais de Juazeiro, Santo Antônio de Jesus, Subúrbio de Salvador, da Criança em Feira de Santana. E mais 34 unidades novas do SAMU foram inauguradas em 22 municípios e possibilitarão a implantação do SAMU regional de Jacobina, beneficiando uma população de cerca de 2,6 milhões de pessoas.

Os municípios beneficiados pelas 34 novas unidades do SAMU são: Feira de Santana, Eunápolis, Camaçari, Ilhéus, Itabuna, Juazeiro, Vitória da Conquista, Itagimirim, Itabela, Catu, Jequié, Alagoinhas, Belo Campo, Cruz das Almas, Jacobina, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Mairi, Morro do Chapéu, Ourolândia, Piritiba e Várzea do Poço.

Três universidades estaduais implantaram o curso de Medicina: a UEFS, em Feira de Santana, a UESB, em Vitória da Conquista e a UESC, em Ilhéus. Será criado mais um em Santo Antônio de Jesus pela UFRB e outro está sendo avaliado pela UFBa para Barreira.

Hoje existe universidade federal em Vitória da Conquista, Barreira, Cachoeira, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Amargosa e Juazeiro. A Uneb ampliou também o número de Campus e de cursos no interior da Bahia.
Para ter uma noção, 5.494 pessoas concorreram em 2010 a apenas 160 vagas, o que fez do curso de Medicina da Ufba o mais concorrido da seleção (34,3 candidatos por vaga).

A vereadora Leninha (PT) defende com unhas e dentes os avanços do Governo Wagner na SAÚDE.(Bahia de Fato)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Jacobina perde Central de Regulação do Samu


 Ambulâncias do Samu desfilam em Jacobina rumo a Morro do Chapéu, onde será instalada a Central do Samu
  Ficou decidido em reunião na 16ª Dires de Jacobina que Jacobina perdeu a Central de Regulação do Samu para Morro do Chapéu, uma vez que a prefeita de Jacobina não aceitou o benefício aqui.
Caso a Sesab ratifique a decisão do colegiado, a Prefeitura de Jacobina terá que devolver os recursos que foram repassados para serem aplicados na Central de Regulação, no montante de R$ 274.756,21.
Leia matéria completa no jornal Tribuna Regional, nas bancas de Jacobina, ou faça a sua assinatura.(Corino Urgente)a

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Ministério da Saúde vai distribuir 84 milhões de camisinhas até o carnaval


Alexandre Padilha, ministro da Saúde
O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira que até o carnaval vai distribuir 84 milhões de camisinhas por todo o Brasil. Segundo o governo, em 2010 foram distribuídos 58 milhões de preservativos. O anúncio foi feito durante o lançamento da campanha contra a Aids, “Sem Camisinha Não Dá”, que aconteceu na quadra da escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, na Zona Norte do Rio. “Esse ano o foco da campanha é alertar as meninas. Nossos dados mostram que na faixa etária de 13 a 19 anos, o número de casos de Aids é maior entre mulheres. Por isso, as meninas devem pedir que o parceiro use camisinha. Mulher que pede para usar camisinha é mulher inteligente”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. (G1)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A grande farsa da saúde pública de Jacobina

 Em função do movimento "Jacobina Agoniza", a prefeita Valdice Castro (DEM), manipulada pelo marido Leopoldo Passos, está lançando a fantasia de marketing chamada de "Transformação com Mais Saúde", isto é, nada mais do que uma maquiagem do casal municipal que não está em momento algum preocupado com a saúde dos mais pobres da Cidade do Ouro.
No primeiro ano de gestão - ou gestação, como queiram -, em 2009, depois de ter abandonado totalmente o Hospital Antônio Teixeira Sobrinho e também rasgado o seu plano de governo, a prefeita foi forçada a voltar atrás e reformar aquela casa de saúde, colocando em suas paredes os sugestivos azulejinhos amarelos, os favoritos do egocêntrico e capitalista selvagem, o seu marido Leopoldo Passos, que, a bem da verdade, é quem manda de fato no natimorto governo municipal.
A pressão popular foi comandada por Frei Petrônio de Miranda, através da Ong Abraçar Jacobina, com direito a passeata, buzinaço, apitaço, panelaço e caminhada pelas ruas e avenidas da cidade, o que fez o casal municipal ceder.
Frei Petrônio de Miranda pagou um preço alto, afinal foram pedir a sua cabeça na bandeja, como ocorrera com João Batista, ao Bispo em Senhor do Bonfim, e hoje ele se encontra bem longe daqui - para a sorte dele e para o azar dos humildes que perderam a sua principal voz.
Visando somente lucro com a saúde pública e a miséria do povo, o casal municipal só irá ceder até o fim, aceitando o Samu, a UPA, o Lacem e o fim da privatização do sistema de saúde municipal, se o movimento "Jacobina Agoniza" prosseguir.
Se a sociedade civil organizada de Jacobina se calar, o casal municipal irá continuar deitando e rolando em cima da miséria do povo mais pobre.
Esses maus gestores não estão nada preocupados com o falido sistema de saúde pública, afinal quando eles ficam doentes vão se tratar em Salvador e por lá buscam médicos especialistas e equipamentos de última geração para serem operados ou atendidos à altura.
Enquanto isso, o povo carente de Jacobina morre num sistema de roleta-russa, perverso e sanguinário, que escolhe quem morrre e quem fica vivo.
E olha que Jacobina tem no gabinete do Poder Executivo Municipal uma assistente social.
Imagine se não tivesse...
Mas um dia essa grande farsa vai acabar.
O povo jacobinense tem em suas mãos uma arma infalível: o voto.(Corino Urgente)