quarta-feira, 30 de março de 2011

DEM, PSDB, PMDB e PR se unem para enfrentar o PT

POLÍTICA: Alckmin quer Serra na prefeitura de SP

Luciano Simões também defendeu a união da oposição na Bahia. Ele afirmou que o fato de seu partido ser aliado do PT em plano nacional não dificulta o entendimento com o DEM e o PSDB.

Escrito por João Batista Ferreira   
Quarta, 30 Março 2011 06:49
O governador tucano Geraldo Alckmin (SP) defendeu com ênfase, ontem, a candidatura do ex-governador José Serra à prefeitura de São Paulo em 2012. Cresce no PSDB a avaliação de que o nome de Serra é o único capaz de aglutinar os aliados no próximo ano e neutralizar o atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab, que deixou o DEM para fundar um novo partido, o PSD, rumo à base do governo Dilma Rousseff.
— O Serra é o candidato mais expressivo. Dos nomes do nosso grupo, é o melhor. Sem dúvida — disse Alckmin, após participar da sessão do Senado em homenagem aos dez anos da morte de Mário Covas.
Questionado sobre a resistência de José Serra a sair candidato a prefeito em 2012, ele ficou em silêncio. Alckmin também foi perguntado sobre a decisão de Kassab de deixar um partido de oposição para aderir à base do governo Dilma.
Diante da saia justa, o governador tucano foi irônico em relação ao comportamento de Kassab e às consequências para a oposição.
— Lembro-me de Santo Antônio de Pádua: quando não puder falar bem, não diga nada — disse Alckmin.
Serra e Alckmin saíram juntos do Planalto, mas o ex-governador paulista não quis comentar as declarações de seu sucessor— que pegaram de surpresa o grupo de Serra no Congresso. E também desagradaram. Um integrante do grupo serrista chegou a classificar de "zero" a chance de Serra disputar a eleição municipal de 2012.
Esse interlocutor lembrou que durante essa eventual campanha Serra seria insistentemente cobrado por ter deixado o mandato da prefeitura pela metade, em 2006, quando saiu para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Mas o pior mesmo é que o ex-governador ficaria imobilizado na prefeitura, sem chance de disputar a sucessão presidencial de 2014.
Leia mais em O Globo
POLÍTICA: Alckmin quer Serra na prefeitura de SP
Escrito por João Batista Ferreira   
Quarta, 30 Março 2011 06:49
O governador tucano Geraldo Alckmin (SP) defendeu com ênfase, ontem, a candidatura do ex-governador José Serra à prefeitura de São Paulo em 2012. Cresce no PSDB a avaliação de que o nome de Serra é o único capaz de aglutinar os aliados no próximo ano e neutralizar o atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab, que deixou o DEM para fundar um novo partido, o PSD, rumo à base do governo Dilma Rousseff.
— O Serra é o candidato mais expressivo. Dos nomes do nosso grupo, é o melhor. Sem dúvida — disse Alckmin, após participar da sessão do Senado em homenagem aos dez anos da morte de Mário Covas.
Questionado sobre a resistência de José Serra a sair candidato a prefeito em 2012, ele ficou em silêncio. Alckmin também foi perguntado sobre a decisão de Kassab de deixar um partido de oposição para aderir à base do governo Dilma.
Diante da saia justa, o governador tucano foi irônico em relação ao comportamento de Kassab e às consequências para a oposição.
— Lembro-me de Santo Antônio de Pádua: quando não puder falar bem, não diga nada — disse Alckmin.
Serra e Alckmin saíram juntos do Planalto, mas o ex-governador paulista não quis comentar as declarações de seu sucessor— que pegaram de surpresa o grupo de Serra no Congresso. E também desagradaram. Um integrante do grupo serrista chegou a classificar de "zero" a chance de Serra disputar a eleição municipal de 2012.
Esse interlocutor lembrou que durante essa eventual campanha Serra seria insistentemente cobrado por ter deixado o mandato da prefeitura pela metade, em 2006, quando saiu para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Mas o pior mesmo é que o ex-governador ficaria imobilizado na prefeitura, sem chance de disputar a sucessão presidencial de 2014.
Leia mais em O Globo
POLÍTICA: Alckmin quer Serra na prefeitura de SP
Escrito por João Batista Ferreira   
Quarta, 30 Março 2011 06:49
O governador tucano Geraldo Alckmin (SP) defendeu com ênfase, ontem, a candidatura do ex-governador José Serra à prefeitura de São Paulo em 2012. Cresce no PSDB a avaliação de que o nome de Serra é o único capaz de aglutinar os aliados no próximo ano e neutralizar o atual prefeito paulistano, Gilberto Kassab, que deixou o DEM para fundar um novo partido, o PSD, rumo à base do governo Dilma Rousseff.
— O Serra é o candidato mais expressivo. Dos nomes do nosso grupo, é o melhor. Sem dúvida — disse Alckmin, após participar da sessão do Senado em homenagem aos dez anos da morte de Mário Covas.
Questionado sobre a resistência de José Serra a sair candidato a prefeito em 2012, ele ficou em silêncio. Alckmin também foi perguntado sobre a decisão de Kassab de deixar um partido de oposição para aderir à base do governo Dilma.
Diante da saia justa, o governador tucano foi irônico em relação ao comportamento de Kassab e às consequências para a oposição.
— Lembro-me de Santo Antônio de Pádua: quando não puder falar bem, não diga nada — disse Alckmin.
Serra e Alckmin saíram juntos do Planalto, mas o ex-governador paulista não quis comentar as declarações de seu sucessor— que pegaram de surpresa o grupo de Serra no Congresso. E também desagradaram. Um integrante do grupo serrista chegou a classificar de "zero" a chance de Serra disputar a eleição municipal de 2012.
Esse interlocutor lembrou que durante essa eventual campanha Serra seria insistentemente cobrado por ter deixado o mandato da prefeitura pela metade, em 2006, quando saiu para disputar o Palácio dos Bandeirantes. Mas o pior mesmo é que o ex-governador ficaria imobilizado na prefeitura, sem chance de disputar a sucessão presidencial de 2014.
Leia mais em O Globo
Os deputados federais ACM Neto (DEM) e Antonio Imbassahy (PSDB) se reuniram hoje (28) com a bancada de oposição na Assembleia Legislativa para traçar estratégias de ação, além de iniciar um diálogo visando a união dos partidos que integram a minoria na Casa visando as eleições de 2012 e 2014. O democrata e o tucano foram convidados pelo líder do bloco da minoria, deputado Reinaldo Braga (PR), que pretende levar à Assembleia, para encontros semelhantes, lideranças de outras legendas, a exemplo do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (DEM).
Além de Neto, Imbassahy e Reinaldo Braga, participaram do encontro de hoje os deputados estaduais Herbert Barbosa (DEM), Paulo Azi (DEM), Tom Araújo (DEM), Elmar Nascimento (PR), Sandro Régis (PR), Bruno Reis (PRP), Leur Lomanto Júnior (PMDB), Luciano Simões (PMDB), Pedro Tavares (PMDB) e Augusto Castro (PSDB). Após a reunião, que foi fechada, aconteceu uma coletiva de imprensa.
Diante dos jornalistas, ACM Neto pregou a união do DEM, PSDB, PMDB, PR e PRP, partidos representados na reunião, para derrotar o PT nas eleições de 2012 e 2014. “As conversas estão em fase embrionária, mas vimos no encontro de hoje que o sentimento é de união em torno de um projeto comum. O que temos de fazer é alinhar estratégias para enfrentar as forças governistas”, afirmou o democrata, acrescentando que a hora não é de definir candidaturas. “Não podemos trabalhar com vetos. No caso de Salvador, por exemplo, tanto DEM, quanto PSDB e PMDB têm nomes qualificados para disputar a prefeitura. Mas isso será decidido no momento oportuno”.
Neto disse que esses partidos podem trabalhar para ter candidatura única em Salvador e nas principais cidades do interior do estado. “O papel dos deputados estaduais nesse sentido será importante, sobretudo para fazer o contraditório e o debate qualificado. Não temos número para derrotar o governo, mas podemos assegurar o contraditório e exercer a fiscalização sobre o governo. E, para isso, temos de sair dos plenários e ganhar as ruas”, salientou o deputado.

Erros – Imbassahy defendeu uma agenda de visitas a cidades do interior como forma de fortalecer o diálogo entre a oposição e a sociedade. “Temos de mostrar os erros e os equívocos desse governo e propor soluções. Vejam a questão da segurança pública, que é gravíssima. Temos também problemas nas áreas da saúde, da educação. Precisamos fazer isso juntos”, declarou o tucano.
Líder do PMDB na Assembleia, o deputado Luciano Simões também defendeu a união da oposição na Bahia. Ele afirmou que o fato de seu partido ser aliado do PT em plano nacional não dificulta o entendimento com o DEM e o PSDB. “A realidade estadual e dos municípios é outra. Vamos trabalhar pela construção de um projeto e de uma agenda comum”. (Calila Notícias)

Nenhum comentário: