Mestre Davi e sua esposa Nilda dos Santos foram perseguidos na Ditadura Militar |
Natural do município de Queimadas, Mestre Davi chegou a Jacobina em 1932, para trabalhar como pedreiro nas obras de restauração da Barragem que movimentava a Ursina Força e Luz, que á época atendia cidade. Em seguida, trabalhou na construção do Hospital Antonio Teixeira Sobrinho e na Escola Luiz Anselmo da Fonseca.
Sob a orientação de Mestre Davi também podemos destacar outras grandes obras em Jacobina, a exemplo do Centro Cultural Edmundo Isidoro dos Santos, o Fórum Jorge Calmon, o Colégio Felicidade Jesus Magalhães, o Comuja, o Ginásio de Esportes, o Abrigo dos Velhos, a Igreja Presbiteriana, dentre tantas outras.
Presidiu a Sociedade dos Artífices Jacobinenses, quando foi perseguido pela Ditadura Militar, sendo preso e torturado por sua militância. Na época, sua esposa Nilda dos Santos Souza também foi presa e torturada, num dos casos mais vergonhosos de perseguição politica em Jacobina.
Era membro da Loja Maçônica Fraternidade Jacobinense, e, apesar longa idade, participava frequentemente de suas atividades.
Era Cidadão Jacobinense através de título outorgado pela Câmara de Vereadores.
Mestre Davi foi um dos fundadores do PSDB em Jacobina.
Além da viúva Nilda dos Santos Souza, ele deixa cinco filhos.
O corpo de Davi Bispo de Souza, o Mestre Davi, está sendo velado no salão nobre da Maçônica Fraternidade Jacobinense, na Rua Alice Barros de Figueiredo, número 46, no centro da Cidade.
O sepultamento acontece nesta quarta-feira (21) às 10 horas da manhã.
Notícia Livre
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