quarta-feira, 13 de julho de 2011

EXCLUSIVO: Apesar de namoro com Kertész, PMDB não descarta nome de Geddel para 2012

Geddel Vieira Lima

Apesar dos apelos para que o radialista Mário Kertész assuma a candidatura à Prefeitura de Salvador pelo partido, o PMDB ainda não descartou completamente a possibilidade de lançar o nome do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, à sucessão municipal de 2012.
Ele só entraria na disputa, porém, caso fracasse o projeto de filiação de Kertész e os chamados “planos Bs” da legenda, representados pelo ex-secretário municipal de Serviços Públicos, Fábio Motta, e ex-deputado federal Marcelo Guimarães Filho, não consigam ir eleitoralmente muito longe.
Com um programa de rádio, Motta tem feito o máximo para potencializar a inserção que conseguiu em determinas faixas da população de Salvador no período em que foi secretário. Já Guimarães Filho se esforça para que sua gestão à frente do Esporte Clube Bahia lhe garanta também dividendos eleitorais.
A perseverança dos dois, entretanto, estaria longe de lhes garantir qualquer segurança com vistas a 2012, motivo porque a candidatura do ex-ministro é pensada como uma hipótese mais do que viável pelos políticos do partido que circulam mais proximamente a ele.
“Se o plano Kertész não der certo, nossos quadros não se viabilizarem e não houver unidade, a alternativa será Geddel”, disse uma fonte próxima a ele e a seu irmão, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, que também comanda o PMDB na Bahia.
Segundo o mesmo quadro, a candidatura de Geddel seria importante até para o PMDB fazer uma boa bancada de vereadores na Câmara Municipal. Uma outra avaliação entre eles é de que há uma forte expectativa de que os governistas saiam divididos para a sucessão do prefeito João Henrique (PP).
A pré-candidatura da deputada federal Alice Portugal (PCdoB) seria o primeiro sinal da divisão no campo do governo estadual, o que leva os pré-candidatos das oposições a continuarem achando que eles têm fortes chances de conquistar a Prefeitura de Salvador no ano que vem.
Política Livre

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