
O prefeito João Henrique Carneiro (PP), em conversa exclusiva,  afirmou que o que impede a Prefeitura de Salvador de estadualizar os  três hospitais filantrópicos que vinham sendo negociados com a  Secretaria de Saúde do Estado da Bahia é a Lei de Responsabilidade  Fiscal. “O problema é fazendário e legal”, disse o prefeito. 
De  acordo com o alcaide, o gasto de receita líquida (RCL) já atinge o  percentual de 49% e a Lei permite um gasto de até 54%. Se os hospitais  fossem estadualizados, esse percentual seria ultrapassado, o que  caracterizaria um ato de improbidade administrativa, além de o ato não  permitir que os próximos gestores de Salvador consigam empréstimos. 
Para  precisar a informação, o prefeito prontamente ligou para seu secretário  da Fazenda, Joaquim Bahia, que confirmou as informações e reforçou que,  se a Prefeitura passar para o estado a administração de tais hospitais,  a RCL vai diminuir, o que implicaria em uma redução do investimento  aplicado pelo Ministério da Saúde. O  prefeito de Salvador ainda contemporizou que o percentual de 49% da RCL  se justifica pelos aumentos concedidos na folha de pessoal.
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