quinta-feira, 10 de março de 2011

Por que será que prometem tanto em Campanha Política??…e nunca cumprem?

E assim todos os anos de campanhas eleitorais. E tudo segue como antes. A população cresce bem acima da taxa dos índices de algumas metas selecionadas aleatoriamente, sem nenhuma consideração científica. As mazelas se acumulam, as verbas não são suficientes, nada acontece com qualidade, produtividade e economia.
Vivemos a realidade do desperdício, na administração pública brasileira. No país não sabemos "administrar" a teoria das restrições.
A teoria das restrições, possui 6 variáveis (fatores) de administração intensiva!
Sempre haverá escassez de um dos fatores de obtenção da riqueza -
(a) quando se tem dinheiro, pessoas, recursos naturais e matérias primas, insumos e energia, know-how e infraestrutura, não se terá tempo,
(b) quando se tem tempo, pessoas, recursos naturais e matérias primas, insumos e energia, know-how e infraestrutura, não se terá dinheiro,
(c) quando se tem dinheiro, tempo, pessoas, insumos e energia, know-how e infraestrutura, não se terá recursos naturais e matérias primas,
(d) quando se tem dinheiro, tempo, pessoas, recursos naturais e matérias primas, know-how e infraestrutura, não se terá insumos e energia,
(e) quando se tem dinheiro, tempo, pessoas, recursos naturais e matérias primas, insumos e energia, know-how e infraestrutura, não se terá know-how e infraestrutura e finalmente
(f) quando se tem dinheiro, tempo, recursos naturais e matérias primas, insumos e energia , know-how e infraestrutura, não se terá pessoas.
A característica dos perfis dos políticos é disfuncional, sob o ponto de vista da capacidade de administrarem cientificamente a "teoria das restrições". Logo nada acontece de melhoria significativa. Sempre estaremos atrás das boas vivências –viveremos em permanente "sobrevivência". Num país "naturalmente" rico, onde quase nada de recursos naturais nos falta ...
A questão de fundo é que só verbas nunca resolvem problemas - no brasil elas são desviadas, mal aplicadas, roubadas ...  Somente quando os mesmos estão equacionados e submetidos a "projetos de investimentos". Coisa que não se faz corretamente no brasil.
O desperdício com verbas assume uma faixa de 20% a 60%, da dotação inicial de capital aplicado nos empreendimentos públicos no país (alguns casos variam de 100% a 500%). E nada acontece nos prazos planejados. E ninguém é responsabilizado por isto ... Mas, alguém sempre o será: ou por baixa qualificação para administração, ou por ignorância (leigo absoluto) ou por má fé (atos criminais: corrupção e desvios de finalidades).
Mas, na tecnologia de produção, produtos e serviços nada pode falhar, pois podem acontecer "mutilações: humanas, patrimoniais, sociais, financeiras, ambientais e econômicas.
As nações mais evoluídas, a exemplo do Japão, zelam pelo "zero defeito", tanto nas administração pública, quanto na administração privada. Nada pode falhar em produção, produtos e serviços.
Em tudo se trabalha por mais verbas para educação, saúde, segurança pública. Transportes, habitação, infraestrutura e etc. Mas, as verbas são direcionadas quando os problemas e disfunções estão equacionados, para a aplicação de um "projeto de investimento". Onde o capital aplicado é "maximizado" em sua aplicação.
Político brasileiro só pede verbas. As quais são os únicos recursos conhecidos dos tradicionais "administradores públicos" do país.
São cerca de 66 itens de controle administrativo, de engenharia e normalização, para que possamos aplicar verbas em "projetos de investimentos", decompostos dos fatores da "teoria das restrições". E verbas não estão listadas no esquema do professor kaoru ishikawa – Japão – juse: união dos Engenheiros e cientistas japoneses (1991 – japan).
Visite o site: www.cooperativismodobrasil.com.br, em uniqual e sqa ...
O esquema de ishikawa parte de seu método dos "4 m": máquina, mão de obra, método e matéria prima. Mais tarde ampliado para os "6 m": máquina, mão de obra, método, matéria prima, meio ambiente e medida.
O raciocínio comum do administrador público do brasil se baseia em verbas, pessoas (cupinchas), esquemas furtivos de aplicação de tais verbas, embromação criminal, irresponsabilidade técnica e civil e propagandas enganosas e abusivas sobre os resultados ... Tudo que nos traz o atraso permanente – estaremos atrás das boas vivências – vivendo em permanente "sobrevivência".
Problemas abertos = solução transitória, até que um ou mais dos fatores das restrições mudem seus parâmetros;
Problemas fechados = solução quase que duradoura, após o bloqueio de suas causas principais.
Qualquer empenho de verbas sobre atividades deve levar em conta sua aplicação em "projetos de investimentos", relacionados à solução dos problemas brasileiros draconianos ...
Temos referências que as verbas admistrativas, são em cerca de 40% a 70%, destinadas a "manutenção" de atividades de custeio, inerentes as superestrutura e a infraestrutura dos processos administrativos. Os quais precisam sempre ser "racionalizados", para maximizar a aplicação das mesmas em atividades vitais para o benefício da sociedade que os sustenta, com seus impostos ...
Então, só pedir verbas ou argumentar que as verbas não existem ou são insuficientes é uma grosseira demonstração pública da incapacidade governista da situação.
Se uma ou mais das 66 variáveis, dos processos e procedimentos administrativos, não estiverem sob "controle da qualidade", nenhuma verba será suficiente, mesmo que exista em abundância ...
A verba irá para o "ralo da incompetência" administrativa da governança.
Considerem esta possibilidade ...
Engº lewton burity verri
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