segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Qual o preço da... “Soberba”?


Por Dr. Allan Márcio

“Soberba” é o sentimento negativo caracterizado pela pretensão de superioridade sobre as demais pessoas, levando à manifestações ostensivas de arrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais.
E não pense que você está livre de suas investidas, quer queira ou não, em alguns momentos de sua vida você é assediado por suas carícias malévolas, e portanto, precisa reaprender, antes que seja tarde, a coexistir com seus encantos e desencantos.
Sendo assim, diante da vida maquiada em sociedade, o ser em si, sentindo-se importante ou prestigiado pelas prazerosas relações de poder que sua ganancia desmedida constrói poderá estar, lado a lado, da “soberba”, esquecendo-se completamente de sua prima pobre, a humildade, congelada noutro lado do salão das vaidades.
A excluída “humildade”, livre das pompas e dos flashs, infelizmente, tornou-se “escada” ou “mascara” para muitos aproveitadores de plantão, valendo-se do tradicional estereotipo de “coitadinho” na busca por uma ascensão social material, sem nada de espiritual, nestas insanas glórias líquidas da soberba.
Salomão, no alto de sua sabedoria, profetizava que “... A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”. E Santo Agostinho complementa quando, também, dizia “... A soberba gera divisão. A caridade, a comunhão".
Então, por que cargas d’agua somos tão propensos a uma materialidade vil, a ponto de negligenciar a ensinamentos tão simples e divinos, e ainda mais, insistimos nos erros numa busca louca por alguma nobreza que não existe nos terrenos estéreis da soberba?
Portanto, de nada adianta correr atrás dos ventos do poder ou da opulência terrena, se o grande poder a ser exercido em nossa espiritualidade não pertence a este nosso frágil corpo, porque no final “...é tudo correr atrás do vento” e da soberba insana e escravizadora do ser em si.

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