quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mercado de trabalho: competência e honestidade são fundamentais


Nós, brasileiros, temos a mania de imaginar que corrupção só ocorre na política e na administração pública. Ledo engano é esse.
A corrupção está impregnada também dentro de casa, na forma com que educamos os nossos filhos e, mormente, no mercado de trabalho.
A corrupção dentro das empresas é tão preocupante como na vida pública.
No Brasil, o número de desempregados é gigantesco, mas, ao mesmo tempo, é grande a carência de bons profissionais na acepção da palavra.
É raro encontrar, nos dias atuais, um funcionário que reúna qualidades obrigatórias como competência, dinamismo e honestidade.
A maioria apresenta um item ou dois, um dissociado do outro, mas raramente as três qualidades juntas.
Competência e dinamismo ainda podem ser trabalhados através de cursos específicos, mas o fator honestidade vem do berço e dificilmente pode ser lapidado como se o elemento fosse máquina numa linha de montagem industrial.
Capacitar os jovens brasileiros se faz urgente e espera-se que a presidente Dilma Rousseff cumpra a promessa de abrir pelo País escolas técnicas.
Mas, além de escolaridade, o brasileiro precisa de um choque de moralidade, de ética e de educação já na tenra idade, dentro do lar, no seio familiar.
Sem isso, por conseguinte, todo investimento em políticas públicas de reeducação não trará os sonhados números para os gráficos da produção nacional.
Afinal a maior de todas as escolas é o lar e os melhores professores são os pais.
Nossos filhos precisam aprender, de uma vez por todas, que honestidade é obrigação e não um mero adjetivo.
O famoso "jeitinho brasileiro", difundido por Sílvio Santos, precisa dar lugar à competência e à honestidade.
Afinal o único lugar em que a palavra sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
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