sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Entre a “Gestão Pública” e a “Política”...

Por Dr. Allan Marcio Vieira da Silva

Os desafios de uma cidade não se reservam apenas a fazer valer dos instrumentos de gestão administrativa nas ações e programas de governos preconizados nos estatutos, normas, mas consensualizar as ações politiqueiras não deixando subjugando o todo (povo) pela sua parte (politicagem).
Numa definição simplista, “Política” é arte ou a ciência do Governo, enquanto que “Gestão” é a capacidade de fazer o que precisa ser feito. É conduzir a organização para cumprir a missão “política” com responsabilidade fiscal.
Sendo assim, o “gestor público” é o responsável por planejar, assessorar processos deliberativos, coordenar ações e avaliar programas e políticas públicas.
Quando se diz que um governo apresenta “alta capacidade de gestão”, subentende-se aquele que “gerencia” a melhor relação entre recursos públicos, ação e resultados porque quanto maior a demanda social e mais escassos forem os recursos, maior capacidade de gestão será exigida, e assim por diante.
Por isso, a extrema necessidade do respeito da “natureza política” nas relações de poder na municipalidade privilegiando seu exercício democrático através da pluralidade dos homens, convivência entre diferentes, organização de corpos políticos e do desenvolvimento de processos de organização da gestão pública.
Portanto, esta relação dinâmica entre “gestão” e “política” ser muito acidentada, daí, então, a necessidade do crivo pelo controle social visando modular os vorazes apetites do poder no conduzir a “coisa pública” transformando, finalmente, demandas sociais em políticas públicas continuadas.

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